Notícia
Mais Sindicato e SBC pedem ao Santander suspensão de rescisões
Em comunicado, as estruturas sindicais apelam a este adiamento "até os bancários terem condições para em segurança receberem aconselhamento e informação e, reunidos com as famílias, tomarem uma decisão esclarecida e refletida".
19 de Janeiro de 2021 às 17:34
O Mais Sindicato e o Sindicato dos Bancários do Centro (SBC) pediram ao Santander que suspenda "o processo em curso de rescisões por mútuo acordo", tendo em conta o agravamento da pandemia em Portugal.
Em comunicado, as estruturas sindicais apelam a este adiamento "até os bancários terem condições para em segurança receberem aconselhamento e informação e, reunidos com as famílias, tomarem uma decisão esclarecida e refletida".
"Perante o período pandémico que o país atravessa, com o aumento exponencial do número de infetados, de doentes, de internados nas unidades hospitalares e de iminente rutura do SNS, urge travar esta escalada e devolver segurança e condições de trabalho a todos", dizem os sindicatos, afirmando que "é conhecido, e por todos comprovado, o espírito de resistência e de combate dos bancários portugueses, que nas fases de maior dificuldade e perigo de contágio mantiveram e mantêm os balcões abertos e a atividade bancária em pleno funcionamento".
Os sindicatos já contactaram o banco para lançar este apelo, lê-se na mesma nota, salientando que "no atual momento é impossível a qualquer bancário possuir as condições adequadas que lhe permita munir-se das informações necessárias e do aconselhamento imprescindível para uma tomada de decisão informada e esclarecida".
Para o Mais Sindicato e o SBC, "sujeitar os bancários a tomar uma decisão desta importância, com as consequências na vida destes e das suas famílias" é "obrigá-los a decidir sem toda a informação que deveriam deter ou condená-los a arriscar aumentar o risco de contágio para procurarem e obterem a informação e o aconselhamento que lhes permita, em consciência, tomar aquela que será, porventura, a mais importante e determinante decisão das suas vidas profissionais".
Em comunicado, as estruturas sindicais apelam a este adiamento "até os bancários terem condições para em segurança receberem aconselhamento e informação e, reunidos com as famílias, tomarem uma decisão esclarecida e refletida".
Os sindicatos já contactaram o banco para lançar este apelo, lê-se na mesma nota, salientando que "no atual momento é impossível a qualquer bancário possuir as condições adequadas que lhe permita munir-se das informações necessárias e do aconselhamento imprescindível para uma tomada de decisão informada e esclarecida".
Para o Mais Sindicato e o SBC, "sujeitar os bancários a tomar uma decisão desta importância, com as consequências na vida destes e das suas famílias" é "obrigá-los a decidir sem toda a informação que deveriam deter ou condená-los a arriscar aumentar o risco de contágio para procurarem e obterem a informação e o aconselhamento que lhes permita, em consciência, tomar aquela que será, porventura, a mais importante e determinante decisão das suas vidas profissionais".