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Macedo satisfeito por Gulbenkian investir donativos dos incêndios no SNS

O presidente da CGD explicou que passou para a Gulbenkian a gestão dos donativos, mas que não deu instruções. E disse que a fundação fez deles um bom uso.

Ricardo Almeida
27 de Outubro de 2017 às 18:37
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Paulo Macedo mostrou-se satisfeito por a Fundação Gulbenkian ter dirigido parte dos donativos recebidos para apoiar as vítimas dos incêndios deste Verão para reforçar os hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

"Se acho que a Gulbenkian fez bem a afectar parte do dinheiro [em máquinas em unidades de queimados], como cidadão, acho bem. [E os portugueses também acharão bem] ver que uma pequena parte do dinheiro foi afecta à unidade de queimados", disse Macedo na conferência de imprensa desta sexta-feira, 27 de Outubro.

Segundo explicou o líder da CGD, a Gulbenkian "foi mandatada para gerir um conjunto de fundos que recolheu através da conta aberta que pôs à disposição dos portugueses para poderem contribuir". Isto porque o banco público não tinha essa actividade como central e abdicou de fazer a gestão.

"Em qualquer país civilizado, as pessoas individuais, pessoas colectivas, fazem donativos para apoiar diversos tipos de instituições, entre as quais as de saúde. Dizer que pode ter relacionamento com a substituição do Estado é porque não têm noção dos números que estamos a falar", adiantou Paulo Macedo, que referiu que se trata de um investimento de 400 mil euros.


Além disso, Macedo declarou que não há qualquer dúvida: "A afectação das verbas não tem qualquer mistério porque é tornada pública pela Gulbenkian".
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