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Lucros do Santander Totta mais que duplicam para os 80 milhões

O crescimento do resultado líquido do Santander Totta nos primeiros seis meses do ano deve-se ao aumento da margem financeira e à menor necessidade de constituição de provisões, devido ao aumento da rendibilidade.

Miguel Baltazar/Negócios
31 de Julho de 2014 às 12:15
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O Santander Totta registou um aumento dos lucros de 159,7% para os 80,2 milhões de euros no primeiro semestre, de acordo com um comunicado emitido esta quinta-feira, 31 de Julho, para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Em igual período do ano passado, o banco registou um lucro de 30,9 milhões de euros.

 

Este resultado foi sustentado no aumento das receitas, em particular o crescimento de 6,6% na margem financeira para os 267,9 milhões. O aumento da margem financeira, a mais elevada dos últimos dois anos, deve-se à diminuição do custo de financiamento, em particular dos depósitos. 

 

A instituição também aponta a menor necessidade de constituição de provisões, devido ao aumento da rendibilidade recorrente.

 

"Estes resultados crescentes decorrem essencialmente do crescimento das receitas recorrentes em Portugal, dos custos controlados, e da polítca prudente de riscos e de provisionamento", disse António Vieira Monteiro, presidente do banco, em comunicado.

 

Durante o segundo trimestre, a instituição alcançou um lucro de 38,1 milhões de euros, mais 84,2% face a período homólogo.

 

Destaque também para os rácios de solvabilidade da instituição. O rácio "common equity tier 1", que mede a solidez financeira do banco, situa-se nos 14,7%, um valor "muito superior ao valor mínimo de referência de 8%. Já o rácio de capital encontra-se nos 12%.

 

O crédito concedido às empresas alcançou os 9,7 mil milhões de euros, "mantendo-se relativamente estável", diz o banco, apesar do contexto de "forte contracção no mercado e evidenciando um aumento significativo na quota de mercado".

 

Já o rácio de crédito em risco atinge os 5,68%, enquanto o respectivo rácio de cobertura fixou-se nos 74,5%. Os depósitos no banco chegaram aos 18,8 mil milhões de euros no fim do semestre, mais 1,1% em relação a final de março.

 

Para o futuro, a instituição está com uma perspectiva optimista. "Temos as condições necessárias para que possamos continuar a apoiar a revitalização da economia e o crescimento e internacionalização das empresas portuguesas", declarou António Vieira Monteiro.

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