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Lucros do ABN Amro sobem para 509 milhões no terceiro trimestre

Os lucros do banco holandês ABN Amro cresceram para os 509 milhões de euros no terceiro trimestre deste ano graças à queda nas amortizações com o crédito malparado.

Bloomberg
09 de Novembro de 2015 às 09:26
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Os lucros do banco holandês ABN Amro cresceram no terceiro trimestre deste ano para 509 milhões de euros, de acordo com os dados revelados pela instituição e citados pela Bloomberg. Este valor contrasta com os 450 milhões de euros registados em igual período de 2014.

A queda das amortizações com o crédito malparado (bad loans) justifica esta subida dos lucros da instituição holandesa que foi resgatada pelas autoridades holandesas há sete anos. O CEO do ABN Amro, Gerrit Zalm, está confiante em relação ao futuro da instituição, numa altura em que o banco se prepara para entrar em bolsa. "O nosso desempenho, as perspectivas para a economia holandesa e o facto de a preparação para o IPO estar encaminhada dão-nos confiança no futuro", disse em comunicado citado pela agência de informação.

No final de Outubro foi revelado que a instituição estava a preparar-se para entrar em bolsa. A oferta pública inicial (IPO, na sigla anglo-saxónica) tem lugar sete anos depois de ter sido resgatado, em plena crise financeira, e tem como objectivo recuperar os 22 mil milhões de euros investidos pelo Estado holandês.

Os planos do Governo passam por vender 30% do ABN Amro este ano, escrevia na altura a Bloomberg, adiantando que, segundo o Governo, o banco deverá valer cerca de 15 mil milhões de euros.

Entretanto, e ainda de acordo com a agência de informação, o Governo holandês planeia vender as acções do banco durante o quarto trimestre deste ano.

ABN Amro multado em 1,2 milhões por irregularidades no Dubai

A unidade do banco holandês no Dubai não cumpriu os requisitos necessários para evitar o branqueamento de capitais. Houve coimas ao ABN Amro tanto na Holanda como no Dubai, que não vão ser contestadas, segundo informações reveladas na semana passada.

Quem é a pessoa que está por detrás de um cliente específico? Qual é a estrutura das empresas que estão à volta do cliente? De onde vem o dinheiro do cliente? As várias transacções de um novo cliente são monitorizadas adequadamente?

São estas as exigências em relação às quais a unidade de gestão de fortunas do banco holandês ABN Amro não cumpria os requisitos mínimos. O DNB, regulador do sector financeiro holandês, e a DFSA, autoridade do Dubai, "observaram graves insuficiências nas políticas de aceitação de clientes e de gestão do risco, cujo objectivo é o de prevenir o branqueamento de capitais, na unidade de ‘private banking’ no Dubai".

 

As dúvidas levaram a investigações que terminaram em sanções. Da parte do regulador dos Países Baixos, a coima aplicada foi de 625 mil euros. Já no Dubai, a coima ascendeu a 640 mil dólares (582 mil euros). A instituição financeira não vai contestar as penas impostas.

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