Notícia
Lucros do Santander caem para 118,9 milhões no primeiro trimestre
O banco liderado por Pedro Castro e Almeida reforçou em 30 milhões de euros as provisões, para fazer face a possíveis perdas provocadas pela pandemia.
Os lucros do Santander em Portugal caíram para 118,9 milhões de euros nos primeiros três meses do ano, o que representa uma queda de 13,4% em comparação com o mesmo período do ano passado. Isto num período em que as provisões foram reforçadas em 30 milhões de euros.
"O mês de março já foi afetado pelos efeitos da pandemia e pela suspensão de um conjunto de comissões, no âmbito das medidas de apoio", refere o banco liderado por Pedro Castro e Almeida, no comunicado enviado esta quinta-feira, que registou um reforço das provisões "antecipando o próximo ciclo de incremento de NPE (non-perfoming exposure)".
De acordo com Manuel Preto, administrador do Santander, este reforço das provisões, para face a perdas futuras, foi de 30 milhões de euros neste período.
Neste período, o banco registou uma queda da margem financeira de 6,3% para 202,0 milhões de euros, "justificada pelo enquadramento económico e competitivo, caracterizado por uma elevada pressão concorrencialsobre os preços num quadro de baixas taxas de juro e procura moderada de crédito", nota o Santander.
Já as comissões líquidas cresceram 0,9% face ao primeiro trimestre de 2019, "com destaque para as comissões de gestão de conta, bem como de fundos e seguros comercializados pelo banco".
Quanto aos custos operacionais, estes caíram 3,7% para 147 milhões de euros, "refletindo a redução nos custos com pessoal (-2,9%) e sobretudo a redução em gastos gerais (-6,8%)", refere ainda o Santander.
O banco registou ainda uma melhoria da qualidade dos ativos. "O rácio de non-performing exposure (NPE) situou- se em 3,25%", diz a instituição, o que revela uma queda de 0,74 pontos percentuais face ao período homólogo.
Os recursos de clientes totalizaram 41,8 mil milhões de euros, o que revela um crescimento de 1,5% face ao mesmo período do ano passado e reflete o contributo positivo da evolução dos depósitos, que subiram 2,3%. Por outro lado, o crédito a clientes cresceu 1,3%, face a março de 2019, para 41 mil milhões de euros.
(Notícia atualizada com mais informação.)
"O mês de março já foi afetado pelos efeitos da pandemia e pela suspensão de um conjunto de comissões, no âmbito das medidas de apoio", refere o banco liderado por Pedro Castro e Almeida, no comunicado enviado esta quinta-feira, que registou um reforço das provisões "antecipando o próximo ciclo de incremento de NPE (non-perfoming exposure)".
Neste período, o banco registou uma queda da margem financeira de 6,3% para 202,0 milhões de euros, "justificada pelo enquadramento económico e competitivo, caracterizado por uma elevada pressão concorrencialsobre os preços num quadro de baixas taxas de juro e procura moderada de crédito", nota o Santander.
Já as comissões líquidas cresceram 0,9% face ao primeiro trimestre de 2019, "com destaque para as comissões de gestão de conta, bem como de fundos e seguros comercializados pelo banco".
Quanto aos custos operacionais, estes caíram 3,7% para 147 milhões de euros, "refletindo a redução nos custos com pessoal (-2,9%) e sobretudo a redução em gastos gerais (-6,8%)", refere ainda o Santander.
O banco registou ainda uma melhoria da qualidade dos ativos. "O rácio de non-performing exposure (NPE) situou- se em 3,25%", diz a instituição, o que revela uma queda de 0,74 pontos percentuais face ao período homólogo.
Os recursos de clientes totalizaram 41,8 mil milhões de euros, o que revela um crescimento de 1,5% face ao mesmo período do ano passado e reflete o contributo positivo da evolução dos depósitos, que subiram 2,3%. Por outro lado, o crédito a clientes cresceu 1,3%, face a março de 2019, para 41 mil milhões de euros.
(Notícia atualizada com mais informação.)