O Novo Banco fechou o primeiro semestre do ano com lucros de 370,3 milhões de euros, uma queda marginal de 0,8% comparada com os 373,2 milhões de euros registados entre janeiro e julho de 2023, informou a instituição financeira esta quinta-feira à CMVM (Comissão do Mercado de Valores Mobiliários). Estes resultados, como indica o CEO do banco, Mark Bourke, em comunicado, refletem "uma robusta performance comercial e uma consistente criação de capital".

No entanto, as contas do primeiro semestre de 2024 do Novo Banco foram afetadas por uma constituição, no segundo trimestre do ano, de 30 milhões de euros de provisões para o "processo de transformação enquadrado no programa estratégico de inovação e simplificação". 

A margem financeira do banco aumentou 13,53%, fixando-se nos 594,9 milhões de euros contra os 524 milhões apurados na primeira metade do ano passado, tendo a taxa da margem financeira sido de 2,83%. De acordo com o banco, este resultado beneficiou de uma "gestão equilibrada das taxas de juro dos ativos e do custo de financiamento". 

O produto bancário, por seu turno, cresceu 13% para 756,1 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano, impulsionado ainda por um aumento de 10,9% das comissões, que renderam ao banco 161 milhões de euros neste mesmo período. 

O Novo Banco informa ainda que o aumento das receitas geradas pelas comissões foi suportado pelo "desempenho do franchising do Novobanco, com uma base de clientes crescente, e pela dinâmica na execução de iniciativas para incrementar as receitas, principalmente na gestão das contas serviço e meios de pagamento". 

Notícia atualizada às 07h29