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Lucros do Lloyds sobem 24%. Banco anuncia recompra de ações até 1,75 mil milhões
O banco liderado pelo português António Horta Osório fechou o ano com uma subida de 24% dos lucros, para 4,4 mil milhões de libras.
O banco britânico Lloyds fechou o ano de 2018 com lucros de 4,4 mil milhões de libras (cerca de 5,04 mil milhões de euros), o que representa uma subida de 24% face ao ano anterior.
Segundo as contas reveladas esta quarta-feira, 20 de fevereiro, a margem financeira cresceu 2% para 17,8 mil milhões de libras, enquanto os custos totais recuaram 3% para 8,8 mil milhões de libras.
O banco liderado pelo português António Horta Osório revelou ainda que o retorno total aos acionistas aumenta 26% face a 2017 para 4 mil milhões de libras: a instituição vai pagar um dividendo de 3,21 libras por ação, mais 5% do que em 2017, e pôr em marcha um plano de recompra de ações até 1,75 mil milhões de libras.
Na apresentação dos resultados de 2018, o Lloyds avançou também que o investimento estratégico em 2018 ascendeu a mil milhões de libras, garantindo um forte apoio "às empresas e às famílias, um aumento do retorno aos acionistas e uma maior satisfação dos clientes".
"Fizemos progressos significativos em relação às prioridades que definimos no início do ano, quando lançámos a terceira etapa do nosso plano estratégico, que é apoiado por um investimento de mais de 3 mil milhões de libras durante o período do plano", refere o CEO António Horta Osório, citado em comunicado. "Também registámos mais um ano de aumento nos lucros e retorno, juntamente com uma forte constituição de capital e, como resultado, conseguimos um aumento do dividendo e da recompra de ações".
As ações do Lloyds estão a subir 2,83% para 60,02 libras, tendo já tocado no valor mais alto desde novembro.