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Louçã: "Continuarei a dizer o que penso sobre os fracassos do Banco de Portugal"
Francisco Louçã está a caminho do conselho consultivo do Banco de Portugal mas isso não muda a sua opinião: o Banco de Portugal e o seu governador viveram "fracassos" graves na supervisão do BES e do Banif.
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Francisco Louçã continua igual a si próprio, e nem a nomeação para o conselho consultivo do Banco de Portugal acalma as suas críticas à actuação da instituição. "Disse e continuarei a dizer o que penso sobre os fracassos do Banco de Portugal", afirma o economista em entrevista à Conversa Capital, do Negócios e da Antena 1.
O antigo líder do Bloco de Esquerda defendeu que Carlos Costa devia ter saído do supervisor no final do primeiro mandato, mas este acabou reconduzido por Passos Coelho. António Costa tem protagonizado alguns momentos de tensão com o governador, mas este é praticamente inamomível devido ao estatuto do banco central.
Quanto ao seu papel no conselho consultivo do Banco de Portugal, Louçã afirma que irá dar o seu melhor "para contribuir para um sistema bancário que seja credível". "Acho que é importante fazer esse trabalho. Acho que é importante dar esse contributo em todos os níveis em que ele seja possível".
O também professor universitário reconhece que, formalmente, o conselho consultivo do supervisor tem competências limitadas e restritas, mas considera haver margem para influenciar positivamente as práticas da regulação bancária.
A Conversa Capital pode ser escutada este domingo a partir das 13 horas na Antena 1, e lida na edição de segunda-feira do Jornal de Negócios.
O antigo líder do Bloco de Esquerda defendeu que Carlos Costa devia ter saído do supervisor no final do primeiro mandato, mas este acabou reconduzido por Passos Coelho. António Costa tem protagonizado alguns momentos de tensão com o governador, mas este é praticamente inamomível devido ao estatuto do banco central.
O também professor universitário reconhece que, formalmente, o conselho consultivo do supervisor tem competências limitadas e restritas, mas considera haver margem para influenciar positivamente as práticas da regulação bancária.
A Conversa Capital pode ser escutada este domingo a partir das 13 horas na Antena 1, e lida na edição de segunda-feira do Jornal de Negócios.