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Leão volta a assumir cenário "hipotético" de o Estado ficar "parcialmente dono do Novo Banco"

O ministro das Finanças voltou a referir-se a um cenário em que o Estado intervém no Novo Banco além dos 3,9 mil milhões de euros do mecanismo de capital contingente. Auditoria da Deloitte chega até ao final de julho.

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O ministro das Finanças, João Leão, voltou a referir-se esta quarta-feira à possibilidade de o Estado injetar mais capital no Novo Banco, além dos 3,9 mil milhões de euros previstos no mecanismo de capital contingente, ficando nesse caso "parcialmente dono" da instituição financeira. O governante colocou esta possibilidade num cenário "extremo, hipotético e futuro".

É a segunda vez que o ministro faz referência ao cenário de uma eventual entrada do Estado diretamente no capital da instituição financeira. Desta vez, João Leão foi particularmente claro: "Na intervenção nesse cenário extremo, hipotético e futuro, a acontecer, o Estado passaria a ter uma posição acionista no Novo Banco", disse João Leão, reforçando que "o Estado seria parcialmente dono" da instituição financeira.

O ministro explicou que esta possibilidade está prevista num acordo com a Comissão Europeia e que prevê o que acontecerá se, uma vez extinto o mecanismo de capital contingente, o banco continuar a precisar de capital e nem os seus acionistas, nem outros investidores no mercado estiverem disponíveis para reforçar o capital. 

Seria uma solução um cenário extremo, "em que o Estado passaria a ter como contrapartida da injeção de capital uma participação no banco", explicou o ministro, em respostas à deputada bloquista Mariana Mortágua e ao deputado comunista Duarte Alves.

João Leão adiantou ainda que o prazo para a entrega da auditoria ao Novo Banco - que foi pedida à Deloitte - termina a 31 de julho. Caso esta auditoria conclua que houve má gestão no banco, o Fundo de Resolução terá legitimidade para tentar recuperar dinheiro injetado no banco, admitiu já o primeiro-ministro, António Costa.
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