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La Caixa reduz posição no CaixaBank para 46,91%

O La Caixa reduziu a participação no CaixaBank de 56,8% para 46,91%, com o fim da reorganização das posições em bancos de Hong Kong e do México. O grupo catalão está obrigado pelo BCE a ficar com menos de 40% do maior accionista do BPI.

Reu
31 de Maio de 2016 às 13:04
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O La Caixa, que através da Criteria Caixa é o maior accionista do CaixaBank, reduziu a sua participação no capital desta instituição de 56,8% para 46,91%, com a conclusão da reestruturação das posições do grupo catalão no chinês The Bank of East Asia (BEA), banco com sede em Hong Kong, e no banco mexicano Grupo Financero Inbursa (GFI).

 

A redução da posição da Criteria no CaixaBank, maior investidor do BPI, não será alheia ao facto de o Banco Central Europeu (BCE) ter obrigado o La Caixa a cortar a sua exposição ao banco liderado por Isidro Fainé, até ao final de 2017. Esta é a principal condição imposta pelo supervisor europeu para que a estrutura de topo do grupo para efeitos da supervisão financeira passe a ser o banco catalão e não a "holding" que, actualmente, é o seu principal investidor.

 

Para reduzir a sua posição no CaixaBank, a Criteria fez uma permuta com o banco catalão. Esta "holding" entregou ao banco 9,89% de acções do próprio CaixaBank, além de 678 milhões de euros em dinheiro. Já o banco catalão entregou à Criteria 17,3% do BEA e 9,01% do GFI.

 

"Em resultado das transmissões previstas no contrato de permuta modificaram-se os acordos relativos ao BEA e ao GFI para que a Criteria ocupe a posição do CaixaBank como novo accionista. O CaixaBank manterá o seu papel de parceiro bancário de ambos os bancos para continuar a colaborar com estas instituições em actividades comerciais", esclarece a "holding" em comunicado publicado no site do supervisor espanhol do mercado de capitais.

Esta reorganização não tem qualquer implicação na posição que o CaixaBank tem no BPI, banco sobre o qual o grupo catalão anunciou uma oferta pública de aquisição, para passar a controlar mais de 50% da instituição e pôr fim ao limite de votos actualmente em vigor no banco de Fernando Ulrich.
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