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Joaquim Barata Correia é novo líder do Deutsche Bank Portugal

O banco alemão em Portugal renova a liderança, com Joaquim Barata Correia a substituir Bernardo Meyrelles de Souto.

16 de Julho de 2019 às 10:00
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O Deutsche Bank Portugal vai ter um novo responsável máximo: Joaquim Barata correia foi nomeado Chief Country Officer (CCO) e diretor geral, funções que acumula com as anteriores.

Barata Correia salta para a liderança para substituir Bernardo Meyrelles de Souto, que abandona o Deutsche Bank depois de uma carreira de 14 anos em Lisboa. O novo CCO não deixará, contudo, de chefiar a área de Corporate Finance do banco em Portugal, uma posição que ocupa desde 2013.

 

O CEO do Deutsche Bank para a região EMEA, Ashok Aram, mostra-se satisfeito com a escolha. "O seu (de Joaquim Barata Correia) profundo conhecimento da banca portuguesa e relacionamento muito próximo com os clientes e stakeholders, permitirá ao Deutsche Bank continuar a melhorar o seu serviço junto dos clientes e, simultaneamente, explorar um vasto conjunto de oportunidades em Portugal", transmite Aram, através do comunicado dirigido à imprensa, deixando também o agradecimento ao trabalho do predecessor de Barata Correia.

 

Joaquim Barata Correia integra os quadros do Deutsche Bank há 32 anos, tendo exercido funções de liderança no Grupo, tanto em Londres como em Lisboa, informa a instituição.

O novo responsável passa a liderar a unidade portuguesa do banco alemão cerca de um mês depois de ter sido anunciada a concretização da operação de venda do negócio de particulares e de pequenas empresas do Deutsche Bank aos espanhóis da Abanca. A transação tinha sido anunciada a 27 de março do ano passado e já se previa que só ficasse concluída no primeiro semestre deste ano.

 

A transição na gestão em Portugal acontece num período de grandes mudanças no banco também a nível internacional. O Deutsche Bank anunciou, no passado dia 9 de julho, que irá avançar com um plano de reestruturação que vai custar-lhe 7,4 mil milhões de euros. A nova estratégia dita um corte de 18 mil postos de trabalho até 2022, um valor que é, ainda assim, inferior às notícias que apontavam para um corte de 20 mil postos de trabalho.

 

O plano prevê ainda que o banco abandone o negócio de venda e negociação de ações, o qual rendeu à instituição 1,96 mil milhões de euros em receitas em 2018, e uma redução na banca de investimento.

 

As alterações na atividade do banco alemão são implementadas numa altura em que Deutsche Bank revelou que as contas relativas ao segundo trimestre do ano irão apresentar um prejuízo de 2,8 mil milhões de euros, um valor que já refletirá a reestruturação que está a ser implementada. A instituição tem reportado repetidamente prejuízos nos últimos anos e falhou recentemente uma fusão com o rival alemão Commerzbank, com ambos os bancos a admitirem que esta não seria a melhor opção da ótica financeira. 

 

Devido à atual situação financeira, o Deutsche Bank já avisou os investidores de que não irá pagar dividendos pelos exercícios de 2019 e 2020. 

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