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João Almeida fica com relatório da nova comissão da CGD

O deputado do CDS ficará responsável por redigir o relatório final relativo à nova comissão parlamentar de inquérito sobre a gestão do banco público. A proposta foi feita pelos centristas e apoiada pelos restantes partidos.

Lusa
07 de Março de 2019 às 16:00
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Os deputados, da esquerda à direita, aprovaram esta quinta-feira o nome de João Almeida, deputado do CDS, para redigir o relatório final relativo à nova comissão parlamentar de inquérito à gestão da Caixa Geral de Depósitos (CGD).

A proposta foi feita por Cecília Meireles durante a reunião desta quinta-feira sobre a nova comissão parlamentar de inquérito à gestão do banco público, relembrando que o pedido para esta iniciativa partiu do CDS. A deputada centrista passa assim a ocupar o lugar de coordenadora do partido na comissão, papel que era desempenhado por João Almeida. 

"É importante que o deputado relator tenha o espírito de apuramento dos factos" e que os "partidos cheguem a um consenso sobre os factos e o que se passou", referiu a deputada, garantindo que a experiência de João Almeida neste tipo de iniciativas permite ao deputado ficar responsável por redigir o documento final. 

Esta proposta teve o apoio dos outros partidos. Duarte Pacheco, do PSD, relembrou que o relator "terá de fazer um esforço para ser factual e encontrar soluções com consenso alargado", considerando que o "nome proposto preenche os requisitos para personificar este trabalho". 

Já João Almeida, o escolhido para deputado relator, nota que as comissões de inquérito estiveram "muitas vezes em crise" nesta legislatura. "Temos no final da legislatura uma oportunidade de inverter este sentido" e a "esmagadora maioria, se não a totalidade, tem de ser rever neste relatório". De acordo com o deputado do CDS, "as divergências dificilmente têm espaço no relatório" pois este "é sobre factos e se estes existem ou não". 

Na mesma reunião, os deputados decidiram que se toda a documentação pedida não chegar até ao meio-dia de sexta-feira então terão de considerar adiar as audições agendadas para a próxima semana, que incluem a auditora EY, o atual governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, e o antigo governador, Vítor Constâncio. 

 

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