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Investidores britânicos compraram quase metade das obrigações do BCP

A emissão de obrigações subordinadas do BCP atraiu o interesse de "hedge funds", que ficaram com mais de um terço dos títulos.

Bruno Simão/Negócios
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A emissão de 300 milhões de euros em obrigações subordinadas com um prazo de 10 anos foi colocada sobretudo junto de gestoras de activos e investidores britânicos, de acordo com os dados fornecidos pelo BCP.

 

Na distribuição geográfica, os investidores do Reino Unido e Irlanda compraram 43% dos títulos, sendo que em Portugal e Espanha ficou 17% dos títulos. O restante foi adquirido por investidores da Alemanha, Áustria e Suíça (15%); da França, Bélgica e Luxemburgo (13%), Ásia (5%), Itália (3%) e outros (4%).

 

Tendo em conta a tipologia dos investidores, as gestoras de activos ficaram com 48% da emissão e os "hedge funds" com 37%, sendo que os restantes foram colocados junto de bancos (11%) e seguradoras (5%).

 

O banco liderado por Nuno Amado vai pagar 4,5% pelos 300 milhões de obrigações subordinadas que emitiu esta quarta-feira. Esta será a taxa dos primeiros cinco anos, sendo que posteriormente, caso o banco não reembolse antecipadamente, será o mercado a definir a taxa (o spread será o mesmo: 4,267%).

 

A emissão de 300 milhões de euros diz respeito a títulos de dívida subordinada que o banco espera que contém para os fundos próprios de nível 2, isto é, que não entram no cálculo do principal capital (Common Equity Tier 1), mas sim para o rácio total.

 

O próprio BCP refere que esta operação permitirá o "fortalecimento do seu rácio total de capital e da sua presença no mercado de capitais internacional". Em Setembro deste ano, o rácio total do BCP era de 14,2%, à luz das regras actuais ("phased in"), acima do mínimo de 11,65% exigido pelos reguladores.

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