Notícia
Imparidades e provisões comem lucro do BCI, banco moçambicano da CGD e BPI
O banco moçambicano BCI, detido pela Caixa Geral de Depósitos e pelo BPI, registou em 2016 lucro de 1,4 mil milhões de meticais (20,4 milhões de euros), uma descida de 16,6% face a 2015, anunciou hoje a instituição.
12 de Maio de 2017 às 13:12
O resultado foi afectado "pelo elevado reforço de imparidades e provisões liquidas que totalizaram 1,8 mil milhões de meticais (26,9 milhões de euros)", ou seja, mais 121,16% em relação ao ano anterior.
Os dados fazem parte do relatório e contas publicado hoje como suplemento integrante do diário moçambicano Notícias.
Quase um terço do reforço deriva do incumprimento de alguns de títulos.
"Deste montante, 537,10 milhões derivam da aplicação da International Accounting Standard (IAS) 39, em resultado da qual foi necessário transferir [verbas] para Resultados e Reserva de Justo Valor negativa constituída para títulos que entraram em 'default' [incumprimento]", detalha o sumário executivo.
O BCI - Banco Comercial e de Investimentos é detido em 51% pela Caixa Geral de Depósitos e 30% por outro banco português, o BPI.
A instituição relata que 2016 foi "um ano difícil", com um ambiente macroeconómico "fortemente penalizador".
Houve uma "forte pressão inflacionária e cambial", um cenário adverso "resultante da suspensão da ajuda externa" ao Orçamento de Estado, da menor "disponibilidade de divisas" e ainda devido à "tensão político-militar" com confrontos entre forças do Governo e o braço armado da Renamo no centro do país.
Os dados fazem parte do relatório e contas publicado hoje como suplemento integrante do diário moçambicano Notícias.
"Deste montante, 537,10 milhões derivam da aplicação da International Accounting Standard (IAS) 39, em resultado da qual foi necessário transferir [verbas] para Resultados e Reserva de Justo Valor negativa constituída para títulos que entraram em 'default' [incumprimento]", detalha o sumário executivo.
O BCI - Banco Comercial e de Investimentos é detido em 51% pela Caixa Geral de Depósitos e 30% por outro banco português, o BPI.
A instituição relata que 2016 foi "um ano difícil", com um ambiente macroeconómico "fortemente penalizador".
Houve uma "forte pressão inflacionária e cambial", um cenário adverso "resultante da suspensão da ajuda externa" ao Orçamento de Estado, da menor "disponibilidade de divisas" e ainda devido à "tensão político-militar" com confrontos entre forças do Governo e o braço armado da Renamo no centro do país.