Notícia
Há uma sms a apelar ao voto no Montepio mas ninguém a assume
Alguns associados do Montepio receberam uma mensagem escrita a dizer para não confiar em “notícias falsas”. Nenhuma lista assume o envio.
"Se é associado Montepio, exerça o seu direito de voto. Não permita que notícias falsas de TV e jornais decidam por si. Vote em consciência. Partilhe esta mensagem". Este é o conteúdo de uma mensagem escrita que foi enviada por telemóvel a alguns associados. Nem a associação nem as listas candidatas sabem do que se trata.
Dois dos números que enviaram mensagens escritas, a que o Negócios teve acesso, são números não atribuídos, com dez dígitos. Não foi possível saber quantas mensagens foram enviadas nem quem foi o seu autor.
Houve uma versão distinta da mensagem, que não fazia referência às "notícias falsas", mas apelava a que quem não tivesse recebido os boletins de voto contactasse a comissão eleitoral do Montepio.
Contactada pelo Negócios, a associação mutualista presidida por António Tomás Correia, candidato pela Lista A, disse desconhecer o envio de qualquer mensagem escrita aos associados com o incentivo ao voto e com críticas a notícias de televisões e jornais. A assessoria de imprensa do Montepio Geral - Associação Mutualista adiantou, também, não ter concedido o acesso a bases de dados a qualquer das três listas candidatas à eleição de 7 de Dezembro.
"Tivemos conhecimento dessas mensagens mas naturalmente nada temos a ver com elas, até porque quem as enviou terá tido acesso à base de dados dos associados da AMMG, o que não é o nosso caso", respondeu ao Negócios António Godinho, candidato a presidente do Montepio pela Lista C.
Contudo, Godinho aponta o dedo, ainda que indirectamente: "De resto, o seu conteúdo denuncia a origem".
António Tomás Correia – que, na sexta-feira, viu o Montepio referido em três notícias em três telejornais da noite (RTP1, SIC e TVI) – tem criticado o surgimento destas notícias, dizendo que os concorrentes estão na sua origem.
A Lista B, liderada por Fernando Ribeiro Mendes, optou por não comentar.
As eleições no Montepio, que se realizam a cada três anos, são sempre envolvidas em polémica e há sempre críticas ao seu desenrolar. A comissão eleitoral, que é composta pelos membros da mesa da assembleia da mutualista e pelos mandatários da candidaturas, fez um comunicado, a 13 de Novembro, em que repudiava "todas as formas de publicidade e propaganda efectuadas sob o anonimato que se [destinassem] meramente a denegrir os candidatos".
Dois dos números que enviaram mensagens escritas, a que o Negócios teve acesso, são números não atribuídos, com dez dígitos. Não foi possível saber quantas mensagens foram enviadas nem quem foi o seu autor.
Contactada pelo Negócios, a associação mutualista presidida por António Tomás Correia, candidato pela Lista A, disse desconhecer o envio de qualquer mensagem escrita aos associados com o incentivo ao voto e com críticas a notícias de televisões e jornais. A assessoria de imprensa do Montepio Geral - Associação Mutualista adiantou, também, não ter concedido o acesso a bases de dados a qualquer das três listas candidatas à eleição de 7 de Dezembro.
"Tivemos conhecimento dessas mensagens mas naturalmente nada temos a ver com elas, até porque quem as enviou terá tido acesso à base de dados dos associados da AMMG, o que não é o nosso caso", respondeu ao Negócios António Godinho, candidato a presidente do Montepio pela Lista C.
Contudo, Godinho aponta o dedo, ainda que indirectamente: "De resto, o seu conteúdo denuncia a origem".
António Tomás Correia – que, na sexta-feira, viu o Montepio referido em três notícias em três telejornais da noite (RTP1, SIC e TVI) – tem criticado o surgimento destas notícias, dizendo que os concorrentes estão na sua origem.
A Lista B, liderada por Fernando Ribeiro Mendes, optou por não comentar.
As eleições no Montepio, que se realizam a cada três anos, são sempre envolvidas em polémica e há sempre críticas ao seu desenrolar. A comissão eleitoral, que é composta pelos membros da mesa da assembleia da mutualista e pelos mandatários da candidaturas, fez um comunicado, a 13 de Novembro, em que repudiava "todas as formas de publicidade e propaganda efectuadas sob o anonimato que se [destinassem] meramente a denegrir os candidatos".