A nova unidade que o banco prevê montar vai oferecer empréstimos aos consumidores e pequenas empresas, através de um site ou de uma aplicação, não tendo de suportar, assim, os custos de abrir sucursais.

O Goldman Sachs coloca-se desta forma na mesma liga de outras empresas que querem potenciar o seu negócio apostando em tecnologias disruptivas.

Segundo o The New York Times, que cita fontes próximas do processo, o banco conta avançar com este segmento já no próximo ano.

No entanto, esta experiência do Goldman Sachs não é isenta de riscos. O banco, habituado a trabalhar com investidores com uma significativa almofada financeira, terá agora de operar num segmento que conhece pouco e que implica lidar com clientes com contas bancárias menos atractivas e, portanto, de risco mais elevado.

A aposta do Goldman Sachs está a ser liderada por Harit Talwar, um ex-executivo da empresa de crédito Discover e que ingressou no banco no mês passado.

O Goldman Sachs ainda não avançou detalhes sobre o montante destes empréstimos, mas fontes citadas pelo New York Times apontam que estes podem ter um tecto máximo de 15.000 a 20.000 dólares (entre 13.000 e os 18.000 euros). Fica também por saber se a empresa vai associar o seu nome a este novo serviço ou se vai optar por criar uma nova marca.