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Fundo de Resolução espera que não seja preciso injectar mais dinheiro no Novo Banco

Luís Máximo dos Santos diz, em entrevista ao Expresso, que o Fundo de Resolução, ao qual preside, espera que não sejam precisas mais chamadas de capital. Vice-governador do Banco de Portugal defende ainda que o fundo não deve ser travão à entrada do Estado no Novo Banco.

Fundo de Resolução
Miguel Baltazar
Negócios 06 de Dezembro de 2021 às 13:13

Embora só se possam determinar as chamadas de capital após fechadas as contas do exercício, o presidente do Fundo de Resolução (FdR) sinaliza que a expectativa é a de que "não venham a ser necessárias mais", ou seja, que não seja preciso injetar mais dinheiro no Novo Banco.

Em entrevista ao Expresso, Luís Máximo dos Santos defendeu ainda que o FdR não deve impedir o Estado de entrar no Novo Banco, reduzindo gradualmente o seu peso no capital do banco. Isto porque diminuir a participação do fundo a 8%, num inervalo de alguns anos, seria "perturbador até na ótica do sistema financeiro".

Ao semanário, o também vice-governador do Banco de Portugal destacou ainda a pertinência do Código da Atividade Bancária (CAB) "seja qual o for o Governo", por ser um instrumento "mesmo necessário" atendendo à "manta de retalhos" da legislação do sistema de financeiro que não conhece uma "reforma profunda desde 1992".

 

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