O Finantia vai alterar o seu modelo de governo, por forma a reforçar os mecanismos de fiscalização financeira, na assembleia-geral agendada para 26 de Maio próximo, revelou o banco em comunicado. Uma alteração que visa adaptar a instituição às novas exigências impostas pela entrada em vigor da última versão da lei bancária.

A instituição liderada por Pedro Reis e controlada pela Finantipar de António Guerreiro vai, assim, passar a ter uma comissão de auditoria, a emanar do conselho de administração, em vez desta função ser assegurada pelo conselho fiscal, como até aqui. Para fazer face à necessidade de nomear uma comissão de auditoria, o Banco Finantia vai ainda nomear mais dois administradores independentes na reunião do próximo mês.

Outra das decisões a adoptar será a nomeação de uma nova empresa de auditoria, em substituição da PwC, que até aqui tem auditado as contas da instituição. "No que se refere à rotação de auditores o Banco Finantia pretende acolher a recomendação da CMVM e promover a rotação de auditores ao fim de três mandatos de três anos ou de dois mandatos de quatro anos. A aprovação desta política vai implicar a substituição  da PwC que é auditora do Finantia há mais de 15 anos", revela o comunicado da instituição.

Na reunião de dia 26, os accionistas serão também chamados a aprovar a proposta de aplicação de resultados que prevê "a distribuição de metade do lucro líquido do exercício de 2014", que totalizou 11,9 milhões de euros.