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Executivo acompanha insolvência do GES para medir impactos na economia

Maria Luís Albuquerque defende que o Governo não se pode intrometer em matéria de insolvência de empresas privadas, embora diga que está preocupada com as "consequências para a economia nacional".

Miguel Baltazar/Negócios
08 de Outubro de 2014 às 14:09
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O Executivo está atento a eventuais riscos resultantes das insolvências ou pedidos de protecção de credores em que as empresas do Grupo Espírito Santo estão envolvidas. Mas não pode fazer mais que isso, defende a ministra das Finanças.

 

"Naturalmente que o Governo acompanha os desenvolvimentos. Temos uma preocupação natural com as consequências para a economia nacional", disse Maria Luís Albuquerque aos deputados do PCP na comissão de Orçamento desta quarta-feira, 8 de Outubro.

 

"O Governo acompanha pelos impactos que possa ter na economia nacional", acrescentou a ministra, relembrando que o Grupo Espírito Santo é "privado" e que tinha "muitos negócios fora do território português". Várias sociedades do universo Espírito Santo solicitaram pedidos de protecção de credores no Luxemburgo, onde estão sediadas. Duas delas já receberam uma resposta negativa à solicitação de entrada em "gestion contrôlée".

 

Em Portugal, também há empresas do grupo que pediram protecção de credores como a Espírito Santo Financial (Portugal). Mas a ministra diz que o Governo "cumpre escrupulosamente a lei" e matérias de entidades privadas que estejam em processos de insolvência e liquidação é para "ser tratada no âmbito da legislação", ou seja, sem o seu envolvimento. 

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