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Estado português sai do BPI

Miguel Silva Artiaga Barbosa foi representante do Estado no conselho fiscal do BPI, de 2012 até agora, devido ao investimento público no banco. O Estado sai agora do BPI depois de concluído o reembolso, a 25 de Junho.

16 de Julho de 2014 às 12:20
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Depois do reembolso da totalidade do apoio público pelo BPI, no final de Junho, o Estado vai finalmente sair do conselho fiscal do banco, onde teve, de 2012 até agora, um representante.

 

De acordo com um despacho publicado esta quarta-feira, 16 de Julho, em Diário da República, Miguel Silva Artiaga Barbosa, representante do Estado no conselho fiscal do BPI é "exonerado das suas funções" depois de, no dia 25 de Junho, o banco liderado por Fernando Ulrich ter reembolsado o Estado "do investimento público de que foi beneficiário".

 

Enquanto uma instituição de crédito se encontrar abrangida pelo investimento público, o Estado pode nomear um membro não executivo para o órgão de administração e um membro para o órgão de fiscalização da instituição.

 

Foi isso que fez o Estado português depois de, em Junho de 2012, ter subscrito 1.500 milhões de euros de obrigações convertíveis em capital do Banco BPI. Valor que o banco devolveu, na totalidade, dois anos antes da data prevista.

 

Ao todo foram seis os pagamentos efectuados pelo BPI. O primeiro, de 200 milhões de euros, logo em 13 de Agosto de 2012. O banco ainda devolveu mais 100 milhões de euros em 2012, tendo em 2013 saldado mais 280 milhões de euros. Este ano foram efectuados dois pagamentos, no valor de 920 milhões de euros, e o último, de 420 milhões de euros que saldou, definitivamente, as contas com o Estado. 

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