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Escom procura parceiro para salvar os melhores negócios

A braços com a dificuldade de ter perdido o accionista maioritário (o GES), a Escom procura um parceiro que aceite os seus principais negócios.

Bruno Simão/Negócios
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Minas, petróleo, energia eólica, cimentos. A Escom está envolvida nestes negócios e há alguns que pensa conseguir salvar. Para isso, precisa de um parceiro.

 

"Estamos vivamente à procura de um parceiro que ainda tenha interessa por negócios" que Luís Horta e Costa considera ainda terem salvação.  

 

Um dos exemplos desse tipo de negócios é, segundo disse Horta e Costa na comissão parlamentar de inquérito à gestão do BES e do GES, a operação mineira. "Já fizemos o mais difícil, falta recolher os louros".  

 

Também há uma participação num bloco petrolífero e uma posição em sociedade de energia eólica na África do Sul. O parceiro que a Escom quer também pode beneficiar de uma fábrica de cimentos em Bengala, em parceria com a Camargo Côrrea (dona da Cimpor).

 

"A Escom está a tentar sobreviver. Temos 1.200 trabalhadores, em Angola e no Congo". É a actividade no Congo que tem dado algum dinheiro à Escom, relatou Horta e Costa, um dos nomes ligados à Escom que foi constituído arguido no processo da aquisição de submarinos por ter recebido uma comissão na assessoria ao fornecedor alemão – o processo foi, entretanto, arquivado.

 

A sociedade esteve para ser vendida em 2010 à Sonangol. O negócio não aconteceu. Desde aí, a Escom não tem as suas contas certificadas pela auditora PwC porque não há um accionista que se comprometa a assumir os riscos – o GES tinha 66% do capital mas queria-se desfazer, mas a empresa nunca chegou a ser comprada.

 

Durante este período, o BES foi cedendo financiamento para salários, impostos e pagamento da dívida. "Foi dando umas gotas". O BES e o BESA são os principais credores da Escom.

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