Notícia
EBA alerta para riscos na banca com escalada dos preços das casas
A Autoridade Bancária Europeia considera que a banca europeia está mais robusta, mas ainda há riscos para o setor financeiro, nomeadamente em torno dos preços das casas.
O sistema financeiro europeu está mais robusto, tanto em termos de solvência, como de rentabilidade e liquidez. Mas os riscos permanecem, nomeadamente em torno da escalada dos preços das casas, alerta a Autoridade Bancária Europeia (EBA, na sigla em inglês).
Na mais recente avaliação ao setor bancário europeu divulgada esta sexta-feira, a autoridade refere que, "apesar da recuperação económica robusta nos últimos trimestres e os progressos na vacinação contra a covid-19, as vulnerabilidades mantêm-se", apontando para o aumento dos preços na energia, crescimento dos níveis de dívida pública e privada durante a crise pandémica, mas também para o risco de sobreavaliações nos mercados financeiro e imobiliário poderem provocar "correções abruptas".
Para a EBA, "o aumento dos preços das casas, em conjunto com recente foco dos bancos em dar crédito hipotecário, pode tornar-se numa fonte de vulnerabilidade no futuro".
"Observam-se sinais de sobreavaliação no mercado imobiliário dos países da União Europeia", diz, notando que, "apesar da contração económica em 2020, as poupanças das famílias aumentaram sobretudo por causa de dois fatores". Em primeiro lugar porque houve muitas medidas de apoio implementadas que permitiram a manutenção dos rendimentos durante a pandemia. Por outro, os confinamentos ditaram uma redução do consumo.
"Estes fatores, em conjunto com um cenário de baixas taxas de juro", e uma maior preferência por casas de maior dimensão, levaram a um "aumento da procura". Já do outro lado, as "pressões inflacionistas sobre os custos dos materiais e outros custos de construção abrandaram a oferta". Como resultado, "os preços das casas em 2020 não só não abrandaram, como a tendência de subida de anos anteriores acelerou".
Sobre o crédito malparado, a EBA concluiu que houve uma redução adicional de 2,3% este ano. "No entanto, o rácio de NPL relacionado com as exposições aos setores mais afetados pela pandemia está numa tendência de subida", diz.
Na mais recente avaliação ao setor bancário europeu divulgada esta sexta-feira, a autoridade refere que, "apesar da recuperação económica robusta nos últimos trimestres e os progressos na vacinação contra a covid-19, as vulnerabilidades mantêm-se", apontando para o aumento dos preços na energia, crescimento dos níveis de dívida pública e privada durante a crise pandémica, mas também para o risco de sobreavaliações nos mercados financeiro e imobiliário poderem provocar "correções abruptas".
"Observam-se sinais de sobreavaliação no mercado imobiliário dos países da União Europeia", diz, notando que, "apesar da contração económica em 2020, as poupanças das famílias aumentaram sobretudo por causa de dois fatores". Em primeiro lugar porque houve muitas medidas de apoio implementadas que permitiram a manutenção dos rendimentos durante a pandemia. Por outro, os confinamentos ditaram uma redução do consumo.
"Estes fatores, em conjunto com um cenário de baixas taxas de juro", e uma maior preferência por casas de maior dimensão, levaram a um "aumento da procura". Já do outro lado, as "pressões inflacionistas sobre os custos dos materiais e outros custos de construção abrandaram a oferta". Como resultado, "os preços das casas em 2020 não só não abrandaram, como a tendência de subida de anos anteriores acelerou".
Sobre o crédito malparado, a EBA concluiu que houve uma redução adicional de 2,3% este ano. "No entanto, o rácio de NPL relacionado com as exposições aos setores mais afetados pela pandemia está numa tendência de subida", diz.