O Tribunal da Relação confirmou a decisão da primeira instância no chamado caso EDP e manteve as condenações a Manuel Pinho e Ricardo Salgado, de acordo com a SIC e a TVI. Pinho foi condenado a 10 anos de prisão por crimes como corrupção, e Salgado a seis anos e três meses, por corrupção ativa para ato ilícito e crime de branqueamento.

Manuel Pinho é assim condenado por dois crimes de corrupção passiva por ato ilícito, outro de branqueamento e um crime de fraude fiscal, assim como terá de pagar ao Estado perto de 4,9 milhões de euros.

A mulher do antigo governante, Alexandra Pinho, consta também na lista. Está acusada de fraude fiscal e branqueamento, e tem agora de cumprir quatro anos e oito meses de prisão com pena suspensa. 

O Tribunal da Relação comprova que Manuel Pinho, enquanto ministro da Economia do governo socialista de José Sócrates, era corrompido por Ricardo Salgado, e terá recebido uma avença de 15 mil euros mensais para beneficiar o Grupo Espirito Santo enquanto esteve no cargo público.

Manuel Pinho poderá ainda recorrer para o Supremo Tribunal de Justiça. Já Salgado, por ter recebido uma condenação inferior a oito anos de prisão, fica impossibilitado de o fazer.