Notícia
DBRS volta a subir "rating" do Banco Montepio
Agência melhorou os "ratings" de longo prazo e de dívida sénior não garantida da instituição financeira em dois níveis, mas as notas permanecem em terreno especulativo.
A agência canadiana de "rating" DBRS voltou a melhorar a nota do Banco Montepio.
A casa de notação financeira informa em comunicado que subiu em dois níveis os "ratings" de longo prazo e da dívida sénior não garantida da instituição financeira. Ambos evoluíram de B (high) para BB, com perspetiva estável. A subida - a segunda consecutiva desde março - não foi, no entanto, suficiente para a saída do patamar considerado especulativo.
"A subida do 'rating' reflete o progresso que o Banco Montepio fez para melhorar o balanço e os "buffers" de capital, assim como para melhorar a estrutura operacional", escreve a DBRS Morningstar.
A agência sublinha que nos primeiros nove meses de 2023 o banco continuou a melhorar o "stock" de crédito malparado (NPL, sigla inglesa para a expressão "Non-Performing Loans"), que caiu de 6,9% em setembro de 2022 para 4,2% no mesmo mês deste ano. Além disso, o rácio CET1 melhorou 150 pontos base para 15,2%.
A melhoria da rentabilidade da instituição em consequência do aumento da margem financeira decorrido após a subida dos juros do Banco Central Europeu foi um dos fatores para a subida da nota. A venda do Finibanco Angola também teve um papel na decisão.
A casa de notação financeira deixa no entanto um aviso: os ratings do banco liderado por Pedro Leitão continuam a refletir um nível elevado de NPL, rentabilidade modesta face ao sistema e pouca flexibilidade de capital.
Na escala da DBRS, as notas consideradas de investimento são, por ordem decrescente, as das gamas AAA, AA, A e BBB. Os ratings BB, B, CCC, CC, C são considerados especulativos, enquanto o D representa "em default" ou falência.
A casa de notação financeira informa em comunicado que subiu em dois níveis os "ratings" de longo prazo e da dívida sénior não garantida da instituição financeira. Ambos evoluíram de B (high) para BB, com perspetiva estável. A subida - a segunda consecutiva desde março - não foi, no entanto, suficiente para a saída do patamar considerado especulativo.
A agência sublinha que nos primeiros nove meses de 2023 o banco continuou a melhorar o "stock" de crédito malparado (NPL, sigla inglesa para a expressão "Non-Performing Loans"), que caiu de 6,9% em setembro de 2022 para 4,2% no mesmo mês deste ano. Além disso, o rácio CET1 melhorou 150 pontos base para 15,2%.
A melhoria da rentabilidade da instituição em consequência do aumento da margem financeira decorrido após a subida dos juros do Banco Central Europeu foi um dos fatores para a subida da nota. A venda do Finibanco Angola também teve um papel na decisão.
A casa de notação financeira deixa no entanto um aviso: os ratings do banco liderado por Pedro Leitão continuam a refletir um nível elevado de NPL, rentabilidade modesta face ao sistema e pouca flexibilidade de capital.
Na escala da DBRS, as notas consideradas de investimento são, por ordem decrescente, as das gamas AAA, AA, A e BBB. Os ratings BB, B, CCC, CC, C são considerados especulativos, enquanto o D representa "em default" ou falência.