Notícia
DBRS alerta para baixa rentabilidade e aumento do malparado no Banco Montepio
A agência de notação manteve o "rating" do banco liderado por Pedro Leitão em "B", com uma perspetiva negativa.
A DBRS manteve o "rating" do Banco Montepio em "B", com uma perspetiva negativa, alertando que a baixa rentabilidade do banco liderado por Pedro Leitão, assim como o aumento do crédito malparado representam riscos para a notação da instituição financeira.
"A confirmação do rating tem em conta as medidas adotadas pelo banco sob a liderança do novo CEO para reforçar o balanço da instituição financeira, bem como restaurar a rentabilidade no médio prazo", refere a agência de notação numa nota divulgada esta segunda-feira, 5 de julho.
Pedro Leitão, CEO do Banco Montepio, deu início a um plano de reestruturação num horizonte de três anos. Um processo que passa pela redução do número de colaboradores - deverá abranger entre 600 a 900 pessoas - e pelo encerramento de balcões da instituição financeira.
Além desta redução, o "banco está a implementar medidas que visam fortalecer os rácios de capital e reduzir o malparado e a exposição a ativos não estratégicos".
No entanto, refere a DBRS, o "rating e a perspetiva negativa continuam a refletir a fraca rentabilidade do banco, os 'buffers' de capital vulneráveis e o ainda elevado 'stock' de crédito malparado".
Além disso, "o impacto da covid-19 na economia representa um risco adicional para o balanço e processo de reestruturação do banco".
A DBRS considera que os "créditos em incumprimento deverão aumentar no final das moratórias", que terminaram, na sua maioria, em setembro. No final do primeiro trimestre, o Banco Montepio tinha perto de 24% da carteira de crédito em moratória.
"A confirmação do rating tem em conta as medidas adotadas pelo banco sob a liderança do novo CEO para reforçar o balanço da instituição financeira, bem como restaurar a rentabilidade no médio prazo", refere a agência de notação numa nota divulgada esta segunda-feira, 5 de julho.
Além desta redução, o "banco está a implementar medidas que visam fortalecer os rácios de capital e reduzir o malparado e a exposição a ativos não estratégicos".
No entanto, refere a DBRS, o "rating e a perspetiva negativa continuam a refletir a fraca rentabilidade do banco, os 'buffers' de capital vulneráveis e o ainda elevado 'stock' de crédito malparado".
Além disso, "o impacto da covid-19 na economia representa um risco adicional para o balanço e processo de reestruturação do banco".
A DBRS considera que os "créditos em incumprimento deverão aumentar no final das moratórias", que terminaram, na sua maioria, em setembro. No final do primeiro trimestre, o Banco Montepio tinha perto de 24% da carteira de crédito em moratória.