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Crédito Agrícola reduz lucros em 26% para 112,5 milhões
O Crédito Agrícola terminou o ano passado com uma quebra de 26% dos seus lucros, num período marcado pela queda do produto bancário.
O grupo Crédito Agrícola fechou 2018 com lucros de 112,5 milhões de euros, uma quebra de 26%, revelou o grupo liderado por Licinio Pina esta terça-feira, 26 de março.
A contribuir para a redução dos lucros esteve a queda do produto bancário em 58,1 milhões, ou 10,9%, para os 474,6 milhões de euros. Já a margem financeira cresceu 5,6% para 305,3 milhões.
A carteira de crédito bruto a clientes aumentou 5,6%, para 9.960 milhões de euros, o que, sublinhou Licínio Pina, ocorreu em contraciclo com o sistema bancário, que registou uma quebra de 1,6%.
O crédito a particulares cresceu 1,3%, para 4.093 milhões de euros, tendo o crédito a empresas registado uma subida de 8,8%, ascendendo a 5.867 milhões de euros. No segmento dos particulares, o crédito à habitação aumentou 5,5%, o crédito ao consumo cresceu 12%, enquanto o crédito para outras finalidades sofreu uma queda de 16%.
O crédito mal parado (NPL) diminuiu em 25,8%, para os 1.070 milhões de euros, tendo o rácio de NPL melhorado dos 15,2% de 2017 para 10,4%.
As imparidades e provisões sofreram uma redução de 181 milhões de euros, o que representa uma descida de 27,8%, passando de 652 milhões de euros para 471 milhões.
O rácio de cobertura por imparidades de NPL baixou de 45,1% para 44%.
Os custos de estrutura aumentaram 3,2%, para 327 milhões de euros, influenciados pela subida de 6,6% nos gastos administrativos, para 136 milhões de euros, e de 1,3% nos gastos com pessoal, para os 179 milhões.
(Notícia atualizada às 16:39 com mais informação)