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Crédito Agrícola reduz lucros em 26% para 112,5 milhões

O Crédito Agrícola terminou o ano passado com uma quebra de 26% dos seus lucros, num período marcado pela queda do produto bancário.

Miguel Baltazar/Negócios
26 de Março de 2019 às 16:00
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O grupo Crédito Agrícola fechou 2018 com lucros de 112,5 milhões de euros, uma quebra de 26%, revelou o grupo liderado por Licinio Pina esta terça-feira, 26 de março.

 

A contribuir para a redução dos lucros esteve a queda do produto bancário em 58,1 milhões, ou 10,9%, para os 474,6 milhões de euros. Já a margem financeira cresceu 5,6% para 305,3 milhões.

O presidente executivo da instituição sublinhou que "em termos recorrentes" o produto bancário aumentou em 37,3 milhões de euros, ou 8,3%, passando de 448,9 para 486,2 milhões de euros. Isto porque, explicou, "em 2017 houve venda de carteira de dívida pública e operações de tesouraria". Os resultados das operações financeiras encolheram 94,2%, o que corresponde a menos 78,1 milhões de euros, face a 2017, fixando-se em 4,8 milhões de euros.

A carteira de crédito bruto a clientes aumentou 5,6%, para 9.960 milhões de euros, o que, sublinhou Licínio Pina, ocorreu em contraciclo com o sistema bancário, que registou uma quebra de 1,6%.

O crédito a particulares cresceu 1,3%, para 4.093 milhões de euros, tendo o crédito a empresas registado uma subida de 8,8%, ascendendo a 5.867 milhões de euros. No segmento dos particulares, o crédito à habitação aumentou 5,5%, o crédito ao consumo cresceu 12%, enquanto o crédito para outras finalidades sofreu uma queda de 16%.

O crédito mal parado (NPL) diminuiu em 25,8%, para os 1.070 milhões de euros, tendo o rácio de NPL melhorado dos 15,2% de 2017 para 10,4%. 

As imparidades e provisões sofreram uma redução de 181 milhões de euros, o que representa uma descida de 27,8%, passando de 652 milhões de euros para 471 milhões.

O rácio de cobertura por imparidades de NPL baixou de 45,1% para 44%.

Os custos de estrutura aumentaram 3,2%, para 327 milhões de euros, influenciados pela subida de 6,6% nos gastos administrativos, para 136 milhões de euros, e de 1,3% nos gastos com pessoal, para os 179 milhões.


(Notícia atualizada às 16:39 com mais informação)

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