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Crédito à habitação: Banca responde a Costa e pede "prudência" nas medidas a adotar

Associação Portuguesa de Bancos defende que devem ser evitadas "soluções imaginadas para situações transitórias", como foi o caso das moratórias, "que acabarão por se tornar contraproducentes".

Pedro Catarino
13 de Setembro de 2022 às 19:15
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A Associação Portuguesa de Bancos (APB) vê com reticência o regresso das moratórias para responder às eventuais dificuldades que as famílias portuguesas possam sentir com o aumento das taxas de juro. Por isso, a entidade liderada por Vítor Bento pede "prudência" nas medidas que venham a ser adotadas pelo Governo.

A reação da APB surge um dia depois de o primeiro-ministro ter dito, em entrevista à TVI, que "é provável que venha a haver" um apoio para quem tem crédito à habitação. António Costa revelou também que o Executivo tem levado a cabo reuniões com a associação que representa o setor, de forma a encontrar possíveis apoios para as famílias.

Em comunicado, a APB vem esta terça-feira pedir "prudência nas reações", dado que o que o setor está a viver é um "contexto de renormalização das taxas de juro". "Um tal contexto de renormalização das taxas de juro requer, pois, prudência nas reações, evitando nomeadamente soluções imaginadas para situações transitórias e que acabarão por se tornar contraproducentes", defende a instituição liderada por Vítor Bento.

A Associação Portuguesa de Bancos adianta também que "se do diálogo [com o Governo] e reflexão em curso, tendo em conta a prudência referida e o enquadramento regulatório, resultar em que alguns instrumentos precisem de ser melhorados, serão desencadeadas acções ou propostas nesse sentido".

"Os bancos já demonstraram, na crise pandémica (e noutras ocasiões), estar atentos e responder às vulnerabilidades sociais e não deixarão de o voltar a fazer, se necessário", garante a APB, frisando também que, havendo dificuldade, "os bancos credores estão habituados a procurar com os seus clientes as soluções que melhor se adequem aos seus problemas de transição, e existem
instrumentos legais para enquadrar essas soluções".
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