Notícia
CMVM deteta cada vez mais irregularidades nas auditoras
A CMVM identificou 389 irregularidades, das quais 66 consideradas graves, junto de apenas sete auditoras. Estes são números que têm aumentado a cada ano.
A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) tem reforçado a supervisão às auditoras e está a detetar um número cada vez maior de irregularidades neste setor. No último ano, em apenas sete auditoras, o supervisor identificou quase 400 irregularidades, 17% das quais foram consideradas graves.
Os números constam do mais recente relatório sobre o sistema de controlo de qualidade da auditoria, que incide sobre o período de junho de 2019 a junho de 2020, publicado esta quarta-feira, 30 de setembro. Neste período, foram encerradas sete ações de supervisão presencial, que resultaram na identificação de 389 irregularidades, para as quais foram emitidas recomendações. Dessas 66 foram consideradas "situações de maior severidade".
Este é um número que tem vindo a aumentar a cada ano. No ciclo anterior, a CMVM tinha encerrado oito ações de supervisão presencial, que haviam resultado na identificação de 291 irregularidades. Um ano antes disso, tinham sido feitas 169 recomendações. Também em relação à severidade das irregularidades há um agravamento das práticas das auditoras: as 66 irregularidades graves identificadas entre 2019 e 2020 comparam com as 57 detetadas no período anterior.
As condutas mais graves identificadas pela CMVM estão relacionadas, por exemplo, com procedimentos insuficientes para responder ao risco de fraude ou falhas na análise feita pelo auditor para a determinação de estimativas para perdas por imparidade de crédito, entre várias outras.
Algumas destas falhas consideradas graves seguiram para contencioso, mas nenhuma foi comunicada ao Ministério Público.
Notícia atualizada pela última vez às 13h19 com mais informação.
Os números constam do mais recente relatório sobre o sistema de controlo de qualidade da auditoria, que incide sobre o período de junho de 2019 a junho de 2020, publicado esta quarta-feira, 30 de setembro. Neste período, foram encerradas sete ações de supervisão presencial, que resultaram na identificação de 389 irregularidades, para as quais foram emitidas recomendações. Dessas 66 foram consideradas "situações de maior severidade".
As condutas mais graves identificadas pela CMVM estão relacionadas, por exemplo, com procedimentos insuficientes para responder ao risco de fraude ou falhas na análise feita pelo auditor para a determinação de estimativas para perdas por imparidade de crédito, entre várias outras.
Algumas destas falhas consideradas graves seguiram para contencioso, mas nenhuma foi comunicada ao Ministério Público.
Notícia atualizada pela última vez às 13h19 com mais informação.