Notícia
Cinco maiores bancos em Portugal diminuem lucros em mais de 400 milhões
Sem os prejuízos do banco liderado por António Ramalho, o total dos quatro bancos que deram lucro nos primeiros três trimestres do ano (Caixa Geral de Depósitos, BCP, Santander Totta e BPI) ascende aos 1.555,4 milhões de euros.
09 de Novembro de 2019 às 17:39
Os cinco maiores bancos em Portugal contabilizaram lucros agregados de 983,1 milhões de euros até setembro deste ano, uma diminuição de 405,4 milhões de euros face ao registado no mesmo período de 2018.
Os 983,1 milhões de euros conhecidos na totalidade na sexta-feira, após apresentações de resultados do Novo Banco e da Caixa Geral de Depósitos (CGD), relevam que o resultado agregado foi apenas afetado pelos prejuízos do Novo Banco (572,3 milhões de euros).
Sem os prejuízos do banco liderado por António Ramalho, o total dos quatro bancos que deram lucro nos primeiros três trimestres do ano (Caixa Geral de Depósitos, BCP, Santander Totta e BPI) ascende aos 1.555,4 milhões de euros.
A CGD, banco público, foi o que registou maiores lucros, alcançando os 640,9 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano.
Seguem-se o Santander Totta, com lucros de 390,6 milhões de euros, o BCP, com lucros de 270,3 milhões de euros, e o BPI, com lucros de 253,6 milhões de euros.
Comparando com o mesmo período de 2018, os cinco maiores bancos diminuíram os lucros, já que nos primeiros nove meses do ano passado o seu resultado agregado alcançou os 1.150 milhões de euros.
À data, a CGD apresentou lucros de 369,3 milhões de euros, o BPI de 529,1 milhões, o Santander de 385 milhões e o BCP de 257,5 milhões.
Assim, estabelece-se uma diferença de 405,4 milhões de euros entre os dois períodos homólogos.
Em 2018, sem contabilizar os prejuízos do Novo Banco (390,3 milhões de euros), os quatro restantes bancos lucraram 1.540,9 milhões de euros.
Os resultados conhecidos na totalidade na sexta-feira integram ainda uma retificação, por parte do Novo Banco, face às contas apresentadas no mesmo período de 2018, já que então o banco tinha divulgado prejuízos de 419,6 milhões de euros, corrigidos agora para 390,9 milhões de euros.
A demonstração dos resultados referente a 30 de setembro de 2018 "foi reexpressa, por forma a refletir a alteração do registo inicial de passivos relacionados com a operação de LME [Liability Management Excercise, troca de obrigações] concretizada no último trimestre de 2017. Esta reexpressão visa assegurar a comparabilidade e consistência dos dados apresentados", de acordo com o Novo Banco.
Os 983,1 milhões de euros conhecidos na totalidade na sexta-feira, após apresentações de resultados do Novo Banco e da Caixa Geral de Depósitos (CGD), relevam que o resultado agregado foi apenas afetado pelos prejuízos do Novo Banco (572,3 milhões de euros).
A CGD, banco público, foi o que registou maiores lucros, alcançando os 640,9 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano.
Seguem-se o Santander Totta, com lucros de 390,6 milhões de euros, o BCP, com lucros de 270,3 milhões de euros, e o BPI, com lucros de 253,6 milhões de euros.
Comparando com o mesmo período de 2018, os cinco maiores bancos diminuíram os lucros, já que nos primeiros nove meses do ano passado o seu resultado agregado alcançou os 1.150 milhões de euros.
À data, a CGD apresentou lucros de 369,3 milhões de euros, o BPI de 529,1 milhões, o Santander de 385 milhões e o BCP de 257,5 milhões.
Assim, estabelece-se uma diferença de 405,4 milhões de euros entre os dois períodos homólogos.
Em 2018, sem contabilizar os prejuízos do Novo Banco (390,3 milhões de euros), os quatro restantes bancos lucraram 1.540,9 milhões de euros.
Os resultados conhecidos na totalidade na sexta-feira integram ainda uma retificação, por parte do Novo Banco, face às contas apresentadas no mesmo período de 2018, já que então o banco tinha divulgado prejuízos de 419,6 milhões de euros, corrigidos agora para 390,9 milhões de euros.
A demonstração dos resultados referente a 30 de setembro de 2018 "foi reexpressa, por forma a refletir a alteração do registo inicial de passivos relacionados com a operação de LME [Liability Management Excercise, troca de obrigações] concretizada no último trimestre de 2017. Esta reexpressão visa assegurar a comparabilidade e consistência dos dados apresentados", de acordo com o Novo Banco.