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CGD trabalha na caderneta digital
Paulo Macedo anunciou, no Banking Summit, que o banco público está a trabalhar na caderneta digital.
Há um décimo dos clientes da Caixa Geral de Depósitos que tem cadernetas das suas contas. E a Caixa está, por isso, a "trabalhar para assegurar a transição para a caderneta digital", com as mesmas funcionalidades.
À margem da conferência, o presidente da Caixa diz que será apresentado o projecto da caderneta digital, "para que não haja quebra de hábitos" e se "faça uma transição suave" para as pessoas que têm caderneta física e que não é vista, à luz dos novos regulamentos, como um meio seguro por ter banda magnética.
Sem se alongar no tema, Paulo Macedo realçou que o desafio digital da Caixa tem seis vertentes. A segunda é a comodidade. E aqui o banco quer que os clientes acedem ao "serviço de forma mais friendly". Deu como exemplo o que está a ser feito no BNU Macau, em que já há reconhecimento facial. "Estamos a analisar essa prática e se deve ser trazida". Essa funcionalidade em Macau foi introduzida por questões de segurança. Mas assumiu que "o acesso facial é algo que estamos a debruçar".
E também garantiu, noutra vertente, que pretende que os clientes que utilizam home banking dupliquem em 18 meses. Actualmente são 1 milhão os clientes que utilizam a plataforma electrónica, mas a Caixa quer chegar aos 2 milhões.
Quanto aos robôs, Paulo Macedo garantiu que a Caixa já os está a utilizar em alguns processos do seu negócio, "em coisas simples", como penhoras bancárias, insolvências, alocação de garantias a créditos, designadamente de imóveis e cadernetas prediais. E estão a ser implementados "em algumas fases de crédito, designadamente atribuição rating".
(Notícia actualizada às 14:00 com mais informações)