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CGD: "Mal seria se não acreditasse na palavra do Governo"

O ex-presidente da Caixa está no Parlamento a explicar aos deputados os termos da sua contratação por parte do Governo e os desenvolvimentos nos meses seguintes.

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"O Governo nunca me respondeu por escrito mas também nunca me disse que não aceitava [as condições]. Mal seria se não acreditasse na palavra do Governo". Foi assim que António Domingues explicou aos deputados por que motivo não é conhecida uma resposta escrita da parte do Executivo às condições impostas pelo ex-presidente da Caixa Geral de Depósitos (CGD) para aceitar o cargo, entre elas a dispensa de apresentação de declaração de património no Tribunal Constitucional (TC).

António Domingues está no Parlamento esta sexta-feira, 28 de Abril, a falar na comissão de inquérito às condições de contratação, saída e gestão na liderança da Caixa.

Antes, Domingues tinha dito que as condições por si impostas a Mário Centeno e Ricardo Mourinho Félix foram, no seu "juízo" aceites pelo Governo. Mais tarde explicou aos deputados que o seu juízo foi formado com base no "diálogo" que teve com o ministro das Finanças e o secretário de Estado das Finanças e com o texto da lei entretanto publicado que alterava o Estatuto do Gestor Público (EGP).

Para Domingues não havia dúvidas de que estaria dispensado de apresentar a declaração de património no Palácio Ratton, até porque esta era um assunto que "ou é branco ou é preto". 

Porém, depois de no final de Outubro surgir a polémica, Domingues começou a considerar não ter "condições políticas" para se manter no cargo. "A empresa é do accionista. O accionista tem direito a mudar de opinião", atirou. 

O antigo líder da CGD disse que o 'timing' para a entrega da demissão foi escolhido por forma a garantir que o processo de recapitalização seria protegido. E "foi o que aconteceu", disse.

Domingues entregou a sua carta de demissão a 25 de Novembro.

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