Notícia
CGD disposta a dar mais tempo à Artlant em Sines
Em entrevista ao Expresso, Paulo Macedo diz que a Caixa tem estado em contacto com potenciais investidores, entre os quais algumas entidades estrangeiras.
12 de Agosto de 2017 às 11:52
O presidente da Caixa Geral de Depósitos diz que a instituição está disponível para dar mais tempo para que a Artlant - gestora do projecto petroquímico de Sines, recentemente declarada insolvente e de que a CGD é credora - resolva os seus problemas. Mas com condições.
"Se for possível uma solução que garanta a manutenção da fábrica e dos posto de trabalho," o banco público está disposto a dar mais tempo à empresa, disse Paulo Macedo ao Expresso, em entrevista publicada este sábado, 12 de Agosto.
O responsável diz que a instituição tem levado a cabo contactos com potenciais interessados, alguns dos quais estrangeiros, mas que o objectivo da realização da operação é minimizar perdas.
No início do mês soube-se que o banco está a liderar o processo para viabilizar a fábrica de Sines, a que o banco chegou a estar exposto em 520 milhões de euros, um montante já totalmente reconhecido como perdido.
Essa solução para a fábrica que está inactiva há quase um ano (desde 19 de Setembro passado) está a ser desenhada com o envolvimento da AICEP. A assembleia de credores da empresa está agendada para 19 de Setembro.
Na mesma entrevista, o presidente da Caixa afirmou que há mais interessados em créditos não performantes imobiliários da instituição do que há um ano e que na área da construção se concentram muitos dos grandes devedores comuns à banca nos últimos anos.
Paulo Macedo disse ainda que a solução conjunta para o malparado, que envolve os outros bancos, continua em estudo.
"Se for possível uma solução que garanta a manutenção da fábrica e dos posto de trabalho," o banco público está disposto a dar mais tempo à empresa, disse Paulo Macedo ao Expresso, em entrevista publicada este sábado, 12 de Agosto.
No início do mês soube-se que o banco está a liderar o processo para viabilizar a fábrica de Sines, a que o banco chegou a estar exposto em 520 milhões de euros, um montante já totalmente reconhecido como perdido.
Essa solução para a fábrica que está inactiva há quase um ano (desde 19 de Setembro passado) está a ser desenhada com o envolvimento da AICEP. A assembleia de credores da empresa está agendada para 19 de Setembro.
Na mesma entrevista, o presidente da Caixa afirmou que há mais interessados em créditos não performantes imobiliários da instituição do que há um ano e que na área da construção se concentram muitos dos grandes devedores comuns à banca nos últimos anos.
Paulo Macedo disse ainda que a solução conjunta para o malparado, que envolve os outros bancos, continua em estudo.