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Clientes da CGD já podem aderir ao "homebanking" sem ir ao balcão

Até agora, a adesão ao serviço de "homebanking" da Caixa, o Caixadirecta, só podia ser feita presencialmente numa agência. O banco estatal quer promover a utilização dos canais digitais.

Miguel Baltazar/Negócios
24 de Março de 2020 às 12:01
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A Caixa Geral de Depósitos (CGD) continua a promover os canais digitais junto dos seus clientes, num período marcado por uma pandemia que já infetou mais de dois mil portugueses. Neste sentido, a partir de agora, já será possível aderir ao "homebanking" do banco estatal sem sair de casa. 

"Passou a ser possível, através da app Caixadirecta, aderir ao serviço de homebanking da Caixa, sem assinatura ou entrega de documentos em papel", afirma o banco estatal num comunicado enviado esta terça-feira, 24 de março. Antes, esta adesão obrigava o cliente a deslocar-se a uma agência. 

De acordo com a Caixa, o "cliente passa a ter acesso imediato ao serviço em total segurança, e pode movimentar a sua conta logo após terminar o processo de adesão, que durará poucos minutos. Pode, igualmente, efetuar transferências, pagamentos e solicitar um cartão de débito, que será recebido em casa por correspondência".


Esta é uma tentativa de promover os canais digitais junto dos clientes, desincentivando-os a deslocarem-se a um balcão. Isto apesar de a Caixa manter 500 agências abertas em todo o país. "
Esta solução enquadra-se no programa de transformação digital da Caixa e visa responder às necessidade do atual contexto – Covid 19, criando condições para que os clientes possam, a partir de casa e sem necessidade de deslocação, aceder aos produtos/serviços do banco, com toda a comodidade, rapidez e segurança", explica a CGD. 

Para tal, será utilizada 
tecnologia de identificação e validação biométrica de alta segurança, através da captura da imagem do documento de identificação seguido da recolha da prova de vida através de um processo semelhante a um  "vídeo-selfie" com menos de 3 segundos, refere o banco. Será este sistema biométrio, desenvolvido em parceria com a Polygon, que permitirá validar a identidade do cliente e que se trata de uma "pessoa viva, em tempo real, a realizar essa mesma operação". 

A movimentação, refere ainda a CGD, "é condicionada a um limite máximo acumulado de 500 euros, para fora das contas do cliente, até ativação do cartão Matriz, que terá de ser solicitada na app". Já as "transações entre as contas do Cliente na CGD não estão limitadas".

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