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CGD ainda está a avaliar se avança com novo programa de rescisões voluntárias

Depois do programa que teve lugar no ano passado, o banco público pode voltar às rescisões este ano. Até 2020, o banco ainda tem de cortar mais de 1.000 trabalhadores.

Miguel Baltazar
02 de Fevereiro de 2018 às 19:19
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A Caixa Geral de Depósitos está a avaliar se vai avançar com o novo programa de rescisões voluntárias, revelou o presidente executivo Paulo Macedo esta sexta-feira, 2 de Fevereiro.

 

"Sobre um eventual plano de rescisões, vamos estudar e oportunamente divulgaremos se o vamos fazer", afirmou o CEO da CGD na apresentação de resultados de 2017, período que marcou o regresso do banco aos lucros.

 

Paulo Macedo garantiu que não tem "nenhuma pressa" para tomar decisões. "Como não tivemos no ano passado", relembrou, acrescentando que o plano de 2017 avançou apenas no segundo trimestre.

 

Em 2017, a CGD fechou o ano com 7.689 trabalhadores na actividade doméstica, número que compara com os 8.113 funcionários nesse segmento. No grupo, a entidade bancária tinha 8.321 trabalhadores. Até 2020, o banco público está obrigado a ter um quadro com menos de 6.650 trabalhadores.

 

Segundo Macedo, um total de 254 colaboradores saiu por via de pré-reformas. Um total de 180 pessoas rescindiu através dos programas de rescisões amigáveis, que o presidente executivo sublinhou serem metade do número de candidatos. As restantes foram saídas naturais.

 

Alguns dos candidatos a sair da CGD não puderam fazê-lo porque, de acordo com as explicações de Paulo Macedo, o banco preferiu deixar "custos mais elevados" para uma segunda fase.

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