Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

CEO e antigo chairman do Monte dei Paschi estão sob investigação

A Reuters avança que o actual CEO e o antigo chairman do banco italiano Monte dei Paschi estão a ser investigados pela alegada prática de manipulação de mercado e falsificação de contabilidade.

O Monte dei Paschi, o banco mais antigo do mundo, também tem sentido a pressão devido à exposição a activos de risco. O banco procura novos investidores e parceiros para vender carteiras de crédito de menor qualidade de forma a aliviar o fardo que estes representam para o seu balanço. As acções descem 52,68% em 2016.
Bloomberg
Negócios 18 de Agosto de 2016 às 17:58
  • 1
  • ...

De acordo com a notícia que está a ser avançada esta quinta-feira, 18 de Agosto, pela agência Reuters, Fabrizio Viola e Alessandro Profumo, respectivamente o actual CEO e o antigo chairman do banco italiano Monte dei Paschi di Siena, estão a ser investigados pela justiça.

 

A Reuters cita uma fonte não identificada relacionada com o processo que garantiu que ambos os banqueiros estão sob investigação pela alegada prática de actos de falsificação de contas e manipulação de mercado. A mesma fonte referiu que a investigação judicial está relacionada com a incorrecta contabilização das trocas de dois produtos derivados (Alexandria e Santorini) feitas entre 2011 e 2014. Também o jornal italiano Il Sole 24 Ore avança a notícia.

 

A investigação em causa estará em curso desde 2015, na sequência de queixas feitas por pequenos accionistas e associações de consumidores. A notícia agora divulgada surge precisamente numa altura em que o banco transalpino, o mais antigo do mundo ainda em actividade, se prepara para realizar um aumento de capital no valor de 5 mil milhões de euros de forma a fazer face aos graves problemas de capitalização da instituição financeira.

 

Segundo um porta-voz do banco, a decisão de investigar Viola e Profumo surgiu já depois da proposta de dois accionistas que pretendiam escrutinar as acções dos dois banqueiros, numa proposta que foi rejeitada pelos restantes accionistas do Monte dei Paschi numa reunião realizada em Abril último.

 

A fonte citada pela Reuters acrescentou ainda que a investigação foi transferida de Siena para Milão em Julho passado, com os procuradores milaneses a disporem agora de 18 meses para produzirem uma acusação ou fechar a investigação.

Ver comentários
Saber mais Monte dei paschi di Siena Fabrizio Viola Alessandro Profumo Justiça
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio