Notícia
Banco italiano Monte dei Paschi rescinde com CEO
A notícia da saída de Fabrizio Viola é conhecida um mês depois de o banco apresentar um plano de recapitalização e semanas após o nome do ainda CEO ter sido dado como estando sob investigação judicial.
O conselho de administração do banco italiano Monte dei Paschi di Siena e o seu CEO, Fabrizio Viola, chegaram a acordo para a saída de Viola do cargo.
De acordo com um comunicado colocado no site da instituição financeira, Fabrizio Viola manifestou vontade de chegar a um acordo para a resolução do contrato. Para trás, elogia o banco, deixa a instituição com um plano de reestruturação, num momento de "extrema dificuldade" para a instituição.
O nome de Fabrizio Viola, tal como o de Alessandro Profumo (ex-chairman do banco) - à esquerda e à direita na foto - foram citados em meados de Agosto pela imprensa italiana como estando a ser investigados pela justiça pela alegada prática de actos de falsificação de contas e manipulação de mercado.
Em causa, a alegada incorrecta contabilização das trocas de dois produtos derivados (Alexandria e Santorini) feitas entre 2011 e 2014. O Monte dei Paschi rejeitou responsabilidades e garantiu que agiu "com toda a propriedade", remetendo responsabilidades para a "antiga administração do banco" e para os "ex-gestores."
O caso viria a ser alvo de um pedido de cancelamento no início deste mês de Setembro, noticiou então a Bloomberg. A justificação dos procuradores em Milão foi que a informação que tinha sustentado esta investigação já tinha sido analisada num processo paralelo, que conduziu ao pedido de indiciamento de ex-gestores do banco italiano, do Deutsche Bank e do Nomura.
Viola deixa o banco depois de, no final de Julho e a horas dos resultados dos testes de stress à banca europeia, o Monte dei Paschi ter apresentado um plano de recapitalização no valor de cinco mil milhões de euros e a venda de 10 mil milhões em activos problemáticos (malparado).
O acordo para a saída do cargo ficará sujeito à aprovação "dos órgãos competentes", e Viola manter-se-á em funções até à nomeação de seu sucessor e garantir o seu apoio durante o tempo necessário. O processo de substituição do CEO já se iniciou e deverá ser concluído "muito rapidamente."
"O conselho de administração agradeceu por unanimidade a Fabrizio Viola pela alta qualidade do trabalho realizado no interesse de Monte dei Paschi di Siena", refere o comunicado, que salienta a "experiência, dedicação total e transparência" com que se dedicou ao banco nos últimos quatro anos.
Os papéis do Monte dei Paschi di Siena encerraram a sessão desta quinta-feira a valorizar 3,65% para 0,244 euros na bolsa de Milão.
De acordo com um comunicado colocado no site da instituição financeira, Fabrizio Viola manifestou vontade de chegar a um acordo para a resolução do contrato. Para trás, elogia o banco, deixa a instituição com um plano de reestruturação, num momento de "extrema dificuldade" para a instituição.
Em causa, a alegada incorrecta contabilização das trocas de dois produtos derivados (Alexandria e Santorini) feitas entre 2011 e 2014. O Monte dei Paschi rejeitou responsabilidades e garantiu que agiu "com toda a propriedade", remetendo responsabilidades para a "antiga administração do banco" e para os "ex-gestores."
O caso viria a ser alvo de um pedido de cancelamento no início deste mês de Setembro, noticiou então a Bloomberg. A justificação dos procuradores em Milão foi que a informação que tinha sustentado esta investigação já tinha sido analisada num processo paralelo, que conduziu ao pedido de indiciamento de ex-gestores do banco italiano, do Deutsche Bank e do Nomura.
Viola deixa o banco depois de, no final de Julho e a horas dos resultados dos testes de stress à banca europeia, o Monte dei Paschi ter apresentado um plano de recapitalização no valor de cinco mil milhões de euros e a venda de 10 mil milhões em activos problemáticos (malparado).
O acordo para a saída do cargo ficará sujeito à aprovação "dos órgãos competentes", e Viola manter-se-á em funções até à nomeação de seu sucessor e garantir o seu apoio durante o tempo necessário. O processo de substituição do CEO já se iniciou e deverá ser concluído "muito rapidamente."
"O conselho de administração agradeceu por unanimidade a Fabrizio Viola pela alta qualidade do trabalho realizado no interesse de Monte dei Paschi di Siena", refere o comunicado, que salienta a "experiência, dedicação total e transparência" com que se dedicou ao banco nos últimos quatro anos.
Os papéis do Monte dei Paschi di Siena encerraram a sessão desta quinta-feira a valorizar 3,65% para 0,244 euros na bolsa de Milão.