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CEO do Banco Popular abandona funções sete meses depois
Pedro Larena, nomeado director executivo do Banco Popular em Setembro de 2016, abandonou funções após ter perdido competências para o novo assessor do chairman da instituição.
O jornal espanhol Expansión avança esta segunda-feira, 3 de Abril, que Pedro Larena, CEO do Banco Popular, vai abandonar a instituição financeira, cerca de sete meses depois de ter assumido a liderança executiva do banco.
Nomeado CEO do Banco Popular em Setembro do ano passado, o Expansión refere que Pedro Larena estava a ponderar esta decisão nas últimas semanas, isto depois de ter perdido competências para Miguel Escrig, ex-director financeiro da Telefónica que ingressou no banco espanhol há cerca de três semanas.
Escrig assumiu a função de adjunto do presidente do banco, Emilio Saracho, número dois da instituição.
Ainda segundo o Expansión, que cita fontes conhecedoras do enquadramento da saída de Pedro Larena, garantem que a mesma nada teve que ver com a auditoria interna ao Banco Popular em 2016, esta manhã comunicada ao regulador do mercado espanhol (CNMV).
Uma auditoria interna detectou "algumas questões relacionadas com o aumento de capital" realizado pelo banco em Maio de 2016, sendo que a instituição poderá ter de aumentar as provisões para fazer frente a risco, o que poderá afectar os resultados em 123 milhões de euros, devendo também necessitar de aumentar as provisões em relação ao crédito malparado, o que poderá ter um impacto de 160 milhões de euros.
O Expansión escreve que a auditoria interna coloca em causa o trabalho da anterior equipa executiva do banco, liderada por Ángel Ron e, após Setembro de 2016, por Larena.