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CaixaBank e Sabadell estudam retirada de sede da Catalunha
Esta quinta-feira, há reunião da comissão executiva do CaixaBank e a eventual mudança de sede é um dos temas, segundo avança o El Mundo. O El País diz que o Sabadell já decidiu sair da Catalunha. O objectivo é garantir a ligação ao BCE.
Caja de Pensiones para la Vejez y de Ahorros de Cataluña y Baleares. Este é o nome da instituição financeira que deu origem ao La Caixa, accionista maioritário do CaixaBank. O banco dono do português BPI está agora a olhar novamente para aquele nome: há hipóteses de a sua sede sair da Catalunha para as Baleares. O Sabadell também poderá abandonar a região autónoma.
O jornal espanhol El Mundo adianta que há administradores do CaixaBank que querem preparar a mudança de sede, devido às incertezas trazidas por uma eventual declaração de independência da Catalunha. Também de acordo com a publicação, o presidente Jordi Gual é favorável a um plano de contingência.
Segundo o jornal, esta quinta-feira, 5 de Outubro, haverá reunião da comissão executiva do CaixaBank e o tema da alteração de sede estará na ordem de trabalhos.
Oficialmente, a instituição financeira diz ao El Mundo que não há decisões tomadas e que a sede social continua a ser Barcelona. O jornal ressalva que a sede social poderá mudar, mas a operacional manter-se, ou seja, o banco passaria a ser das Baleares, ainda que toda a operação central pudesse ficar em Barcelona, como até aqui.
O El Pais fala, por sua vez, do Sabadell. Há uma reunião extraordinária agendada esta tarde para que a cúpula decida a mudança de sede, um passo que poderá ser tomado sem convocar uma assembleia de accionistas. Segundo o jornal, a decisão está tomada, falta apenas definir o destino.
Em bolsa, os dois bancos têm sido penalizados pela indefinição da situação da Catalunha, e com a indicação de que, na próxima semana, poderá ser declarada a independência unilateral da região. O CaixaBank está a perder hoje 0,74% para 3,884 euros, estando nas cotações mais baixas desde Abril. O Sabadell segue em valores a que não descia desde Março, estando a recuar 0,69% para 1,58 euros.