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BPI contribui com 147 milhões para os resultados do CaixaBank
O BPI contribuiu com 147 milhões de euros para o grupo CaixaBank que hoje apresentou os resultados do primeiro semestre com lucros de 622 milhões de euros, menos 52,1% em relação ao mesmo período de 2018.
"Queria sublinhar que o BPI está a ir pelo caminho correto e continua a contribuir para o nosso crescimento e para os nossos resultados", disse o presidente executivo do CaixaBank, Gonzalo Gortázar, aos jornalistas na conferência de imprensa em que apresentou os resultados do grupo bancário, em Valência, Espanha.
A filial portuguesa do grupo transferiu 147 milhões de euros para a empresa-mãe: 98 milhões do negócio financeiro em Portugal e o restante das participações do BPI em Angola (BFA) e Moçambique (BCI), o que inclui os dividendos de 46 milhões do BFA.
O grupo CaixaBank obteve lucros de 622 milhões de euros no primeiro semestre de 2019, uma diminuição de 52,1% em relação ao mesmo período de 2018, devido ao acordo laboral com os sindicatos.
Na informação que transmitiu ao mercado, o banco explica que o resultado do semestre seria de 1.307 milhões de euros (+0,7%), se não tivesse chegado a acordo com os trabalhadores, alcançado no segundo trimestre, que implicou despesas de 978 milhões de euros, para suprimir, com adesões voluntárias, 2.023 postos de trabalho.
"Em Portugal, o ajuste significativo já foi feito em 2017, quando comprámos a maioria do capital do BPI", explicou Gonzalo Gortázar, afastando a possibilidade de serem feitas alterações importantes na força de trabalho da filial portuguesa.
O presidente executivo do banco espanhol também afastou o interesse da entidade na compra do Novo Banco.
"Gostamos do crescimento orgânico" e "não temos previstas aquisições em Portugal", disse Gortázar, ao mesmo tempo que reconheceu que "o caminho a percorrer é enorme", porque a quota de mercado do BPI era de "10-12%" quando foi adquirido.