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BES "deu-se com todos os partidos políticos"

Ricardo Salgado negou qualquer "promiscuidade" na relação do banco que liderou com o Governo de José Sócrates. Sempre se deu com todos os Executivos. Mas é óbvio, disse, que os bancos têm de ter contactos com os Governos.

Bruno Simão/Negócios
09 de Dezembro de 2014 às 13:28
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O Banco Espírito Santo não teve uma relação especial com o Governo de José Sócrates nem com o Partido Socialista.

 

"O que posso garantir é que o grupo deu-se com todos os partidos políticos", garantiu Salgado nas declarações aos deputados da comissão parlamentar de inquérito à gestão do BES e do GES esta terça-feira, 9 de Dezembro.

 

Aliás, o ex-banqueiro fez questão de dizer que, desde que o grupo regressou a Portugal, após a fase de nacionalizações, teve 16 anos em contacto com Governos PSD, 13 anos com Executivos PS e três de bloco central.

 

"Os administradores dos bancos têm de ter contactos com Governos, não podem deixar de os ter. E desses contactos, não têm de sair relações promíscuas", assegurou Ricardo Salgado nas respostas ao comunista Miguel Tiago.

 

Ricardo Salgado negou qualquer promiscuidade, dizendo que houve quadros do Estado que passaram para o banco e também o contrário. "É louvável. Não chamaria promiscuidade". "Significa que o Estado também considerou válidos muitos dos elementos que trabalharam no Grupo Espírito Santo", justificou.

 

Ainda assim, Salgado admitiu que esses movimentos podem ter consequências negativas. 

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