Notícia
BES usou sucursal na Madeira para se financiar na Venezuela e Angola
As empresas venezuelanas chegaram a ter aplicados no GES quase 7.000 milhões de dólares em 2013 e ainda tinham mais de 3.100 milhões em 2014.
16 de Julho de 2020 às 09:04
Ricardo Salgado usou a Zona Franca da Madeira, através da Sucursal Financeira Exterior (SFE), como uma placa giratória do BES para angariar clientes da Venezuela e Angola. A conclusão é avançada pelo Público, esta quinta-feira, citando o despacho de acusação do Ministério Público.
Segundo o jornal, era nesta sucursal que grandes empresas estrangeiras - como foi o caso da petrolífera venezuelana PDVSA - e clientes singulares com algum património tinham contas bancárias. Aqui, o BES emprestava e, ao mesmo tempo, obtinha liquidez ao direcionar as poupanças dos depósitos para investimentos em entidades do GES.
As empresas venezuelanas chegaram a ter aplicados no GES quase 7.000 milhões de dólares em 2013 e ainda tinham mais de 3.100 milhões em 2014.
Segundo o jornal, era nesta sucursal que grandes empresas estrangeiras - como foi o caso da petrolífera venezuelana PDVSA - e clientes singulares com algum património tinham contas bancárias. Aqui, o BES emprestava e, ao mesmo tempo, obtinha liquidez ao direcionar as poupanças dos depósitos para investimentos em entidades do GES.