Notícia
BdP está a fazer raio-x às empresas para perceber impacto das moratórias na banca
O regulador está a "realizar um trabalho" para "poder caracterizar a evolução do tecido económico, em particular o empresarial", diz Mário Centeno, num período em que foram muitas as empresas a aderir às moratórias.
O Banco de Portugal alerta que é preciso "agir com antecipação" no caso das moratórias. Nesse sentido, o regulador está a realizar uma análise detalhada para perceber qual a situação do tecido empresarial, nomeadamente dos setores que estão a ser mais afetados pela crise pandémica.
"Temos de olhar para os setores mais vulnerávies, mais afetados, que ainda não recuperaram o nível de atividade face ao pré-crise" e tentar perceber como é que estes setores vão estar em setembro de 2021, afirmou Mário Centeno, governador do Banco de Portugal, no Parlamento, esta terça-feira.
"Temos de agir com antecipação", defendeu, adiantando que, para isso, "o Banco de Portugal está a realizar um trabalho", com acesso ao "maior conjunto de informação alguma vez utilizado para uma análise desta natureza, em termos de dados micro", para se "poder caracterizar a evolução do tecido económico, em particular o empresarial, em Portugal", referiu o governador.
Para o responsável, as "nossas perspetivas são de que Portugal vai conseguir acompanhar a recuperação económica a nível mundial".
Ainda assim, é preciso começar a preparar-se, desde já, o fim de diversas medidas, nomeadamente as moratórias. Uma solução criada para dar mais tempo às famílias e empresas para pagarem as suas dívidas junto da banca. A medida da APB para a habitação termina esta quarta-feira. Já a do Estado expira, na maioria dos casos, em setembro.
"Estou consciente de que temos de preparar nos próximos meses a resposta que venha a ser necessária para o fim das moratórias públicas", realçando que isso vai "depender da evolução da economia até esse momento e da forma como conseguimos associar todas as medidas que existem e que venham a ser criadas para tal".
"Temos de olhar para os setores mais vulnerávies, mais afetados, que ainda não recuperaram o nível de atividade face ao pré-crise" e tentar perceber como é que estes setores vão estar em setembro de 2021, afirmou Mário Centeno, governador do Banco de Portugal, no Parlamento, esta terça-feira.
Para o responsável, as "nossas perspetivas são de que Portugal vai conseguir acompanhar a recuperação económica a nível mundial".
Ainda assim, é preciso começar a preparar-se, desde já, o fim de diversas medidas, nomeadamente as moratórias. Uma solução criada para dar mais tempo às famílias e empresas para pagarem as suas dívidas junto da banca. A medida da APB para a habitação termina esta quarta-feira. Já a do Estado expira, na maioria dos casos, em setembro.
"Estou consciente de que temos de preparar nos próximos meses a resposta que venha a ser necessária para o fim das moratórias públicas", realçando que isso vai "depender da evolução da economia até esse momento e da forma como conseguimos associar todas as medidas que existem e que venham a ser criadas para tal".