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BCP quer reduzir número de trabalhadores no próximo ano
O BCP contava no final do primeiro semestre com menos 110 trabalhadores e 39 balcões relativamente ao mesmo período de 2019.
O BCP quer continuar a aumentar o número de saídas de trabalhadores no próximo ano. Isto depois de ter registado, no final do primeiro semestre, menos 110 trabalhadores e 39 balcões face ao período homólogo.
"O banco teve uma postura mais alinhada com as dificuldades que a sociedade portuguesa está a passar. Não implementámos com o vigor que gostaríamos o programa de redução de pessoal, vamos fazê-lo mas no início do ano [de 2021]", afirmou Miguel Maya, CEO do BCP, durante a conferência de imprensa de resultados para o primeiro semestre.
O gestor referiu ainda que o banco tem "obsessão pela eficiência". Nesse sentido, vai "cortar custos porque a parte das receitas vai estar condicionada".
O BCP terá de "adaptar a estrutura de custos do banco e o peso dos custos de pessoal na atividade bancária é sempre significativo", afirmou o gestor.
Os lucros do BCP caíram no primeiro semestre do ano, mas ficaram acima do previsto. O banco liderado por Miguel Maya obteve um resultado positivo de 76 milhões de euros, o que compara com os 169,8 milhões de euros registados no mesmo período do ano passado.