Notícia
BCP com rácios de capitais próprios abaixo de 10% num cenário adverso
O BCP ficaria com um rácio de capital totalmente implementado abaixo dos 10% num cenário adverso num horizonte a três anos. Mas ainda assim revela uma perda de capital inferior à média europeia.
O agregado dos bancos europeus, alvo dos testes de stress da EBA (Autoridade Bancária Europeia), ficaram com um rácio de capital totalmente implementado (CET1 "fully loaded") acima dos 10% num cenário adverso no horizonte de três anos. O BCP foi um dos bancos a ficar com um valor abaixo.
BCP e CGD foram os bancos portugueses analisados pela EBA, concluindo que o BCP ficaria, em 2023, num cenário adverso com um CET1 "fully loaded" de 8,14%, face ao cenário base com que partiu, em 2020, de 12,2%. Ainda assim, a queda do rácio seria de 4%, quando a média dos bancos europeus registaria uma descida de 4,85%.
Já a Caixa ficaria com um rácio de 15,34%, face aos 18,22% de 2020, menos 288 pontos base.
Já num cenário base, o rácio do BCP ficaria, em 2023, nos 13,83%, e o da Caixa nos 19,35%.
Quanto ao rácio de alavancagem, o BCP passaria dos 6,68% (cenário base de 2020) para 4,66% em 2023 num cenário adverso, e de 7,57%. Já na Caixa que parte com um rácio de alavancagem de 8,71% passaria num cenário adverso em 2023 para os 7,42% e num cenário normal de 9,26%.
BCP e CGD foram os bancos portugueses analisados pela EBA, concluindo que o BCP ficaria, em 2023, num cenário adverso com um CET1 "fully loaded" de 8,14%, face ao cenário base com que partiu, em 2020, de 12,2%. Ainda assim, a queda do rácio seria de 4%, quando a média dos bancos europeus registaria uma descida de 4,85%.
Já num cenário base, o rácio do BCP ficaria, em 2023, nos 13,83%, e o da Caixa nos 19,35%.
Quanto ao rácio de alavancagem, o BCP passaria dos 6,68% (cenário base de 2020) para 4,66% em 2023 num cenário adverso, e de 7,57%. Já na Caixa que parte com um rácio de alavancagem de 8,71% passaria num cenário adverso em 2023 para os 7,42% e num cenário normal de 9,26%.