Notícia
Banca europeia com destruição de 265 mil milhões nos capitais em cenário adverso
Os testes de stress conduzidos pela EBA concluem que a banca europeia por partir de uma base melhor de capitais nestea análise, mesmo num cenário adverso ficaria com o rácio de capitais principal acima dos 10%.
Os bancos europeus que integraram, este ano, os testes de stress conduzidos pela EBA (Autoridade Bancária Europeia) partiram para a análise com uma posição de capital melhor do que a que tinham em 2018, nos anteriores testes de stress.
O que permite, ao conjunto dos bancos, ficar, num cenário adverso acima dos 10%. Isto no agregado da banca, segundo o comunicado da EBA.
Foram analisados 50 bancos, cobrindo 70% dos ativos bancários da União Europeia.
O cenário adverso, revela a EBA, tem um impacto de 4,85% no CET1 (rácio de capital) "fully loaded" (tendo em conta todas as regras exigidas) e de 4,97% na numa base transitória ("transitional"), o que conduziria a um CET1 de 10,2% ("fully loaded") em 2023, e de 10,3% no transitório. Isto tendo partido, respetivamente, de uma base de 15% e 15,3%, o que leva a EBA a considerar que a base de partida é melhor do que a que existia em 2018.
"Desde 2018 os bancos construíram a sua base de capital", realça a entidade, salientando que o rácio de partida era o mais elevado desde que a EBA iniciou os testes de stress, apesar de uma queda no PIB sem precedentes e dos primeiros impactos pandémicos em 2020. O cenário assume um prolongamento do impacto da covid-19 assim como um ambiente de taxas mais baixas por um período mais prolongado.
Isto significa que o agregado dos bancos registaria uma destruição de capitais de 265 mil milhões de euros e de um aumento das exposições de risco em 868 mil milhões de euros no final do horizonte de três anos.
Os riscos específicos que pesam no impacto do CET1 incluem: 308 mil milhões de euros de perdas com crédito; 74 mil milhões de euros com perdas eventuais de mercado e 49 mil milhões com riscos de perdas operacionais.
O impacto dos lucros é de 2,9%, o que é menor do que nos anteriores exercícios.
O que permite, ao conjunto dos bancos, ficar, num cenário adverso acima dos 10%. Isto no agregado da banca, segundo o comunicado da EBA.
O cenário adverso, revela a EBA, tem um impacto de 4,85% no CET1 (rácio de capital) "fully loaded" (tendo em conta todas as regras exigidas) e de 4,97% na numa base transitória ("transitional"), o que conduziria a um CET1 de 10,2% ("fully loaded") em 2023, e de 10,3% no transitório. Isto tendo partido, respetivamente, de uma base de 15% e 15,3%, o que leva a EBA a considerar que a base de partida é melhor do que a que existia em 2018.
"Desde 2018 os bancos construíram a sua base de capital", realça a entidade, salientando que o rácio de partida era o mais elevado desde que a EBA iniciou os testes de stress, apesar de uma queda no PIB sem precedentes e dos primeiros impactos pandémicos em 2020. O cenário assume um prolongamento do impacto da covid-19 assim como um ambiente de taxas mais baixas por um período mais prolongado.
Isto significa que o agregado dos bancos registaria uma destruição de capitais de 265 mil milhões de euros e de um aumento das exposições de risco em 868 mil milhões de euros no final do horizonte de três anos.
Os riscos específicos que pesam no impacto do CET1 incluem: 308 mil milhões de euros de perdas com crédito; 74 mil milhões de euros com perdas eventuais de mercado e 49 mil milhões com riscos de perdas operacionais.
O impacto dos lucros é de 2,9%, o que é menor do que nos anteriores exercícios.