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BCE vai cobrar 400 milhões aos bancos europeus para os policiar
Factura com supervisão, que passou para Frankfurt em Novembro de 2014, vai sofrer aumento de mais de 24% neste ano.
O Banco Central Europeu (BCE) vai cobrar, no próximo ano, 404 milhões de euros aos bancos europeus em taxas de supervisão, mais 24% do que em 2015, divulgou nesta quinta-feira, 28 de abril, a instituição com sede em Frankfurt.
Estas taxas são cobradas pelo Banco Central Europeu (BCE) para suportar os custos associados à supervisão prudencial do sistema bancário europeu, sendo que os 129 bancos significativos (os maiores da zona euro) pagarão 88,4% do valor total e os 3.200 bancos mais pequenos pagam os restantes 11,6%.
Em Portugal, estão sob a supervisão directa do BCE os bancos Caixa Geral de Depósitos (CGD), BCP, Novo Banco e BPI.
O BCE refere ainda que, em 2016, vai aumentar em 160 o número de trabalhadores a tempo inteiro afectos à supervisão bancária e estima que em 2017 será necessário ainda mais pessoal.
Já quanto à taxa que será paga por cada banco, diz o BCE que serão "determinadas em conformidade com a importância e o perfil de risco do banco", com base nos dados dos balanços dos bancos referentes a 31 de Dezembro de 2015, sendo que cada banco receberá o aviso com o valor a pagar em Outubro.
Desde que, em Novembro de 2014, a instituição liderada por Mario Draghi passou a assumir as funções de supervisor único europeu que os bancos passaram a pagar para serem supervisionados.