Notícia
BCE aumenta em 21,5% taxas de supervisão cobradas aos bancos em 2019
Em 2019, o BCE vai cobrar 576 milhões de euros aos bancos europeus para financiar a sua missão de supervisor bancário.
O Banco Central Europeu (BCE) prevê gastar 576 milhões de euros na supervisão aos bancos europeus, segundo uma decisão publicada esta terça-feira, 30 de abril. Os bancos europeus têm de pagar uma taxa anual para financiar essa missão do BCE até novembro.
Face a 2018, ano em que os gastos de supervisão foram estimados em 474 milhões de euros, a despesa prevista para 2019 representa um aumento de 21,5%. Esta verba tem vindo a aumentar gradualmente: em 2017 o BCE tinha cobrado 437 milhões de euros aos bancos e em 2016 cerca de 382 milhões de euros.
Os maiores bancos são os que mais contribuem com 524 milhões de euros. Os restantes 52 milhões de euros serão cobrados aos bancos europeus mais pequenos que são supervisionados de forma indireta pelas autoridades nacionais (por exemplo, o Banco de Portugal).
A taxa cobrada a cada banco "é calculada em função da importância e do perfil de risco da instituição de crédito", explica o BCE, referindo que, "em princípio, as instituições de maior dimensão com um perfil de risco mais elevado pagam taxas mais altas".
Esta taxa foi a forma encontrada pela entidade sediada em Frankfurt, que é o grande responsável pela supervisão bancária na Zona Euro, para cobrir os custos que tem ao analisar as contas das instituições financeiras europeias.
A maior parte dos gastos vai para a despesa com pessoal. Segundo o documento, o BCE gastará 265 milhões de euros em remunerações e prestações sociais com trabalhadores relacionados com a supervisão bancária. A renda e manutenção do imóvel custará 58 milhões de euros. O restante está classificado como "outros custos".
De 2018 transita um excedente nas contas de 15 milhões de euros.
Em Portugal, o BCE supervisiona o BCP, a CGD e a LSD Nani Investments (holding da Lone Star que detém o Novo Banco).
Face a 2018, ano em que os gastos de supervisão foram estimados em 474 milhões de euros, a despesa prevista para 2019 representa um aumento de 21,5%. Esta verba tem vindo a aumentar gradualmente: em 2017 o BCE tinha cobrado 437 milhões de euros aos bancos e em 2016 cerca de 382 milhões de euros.
A taxa cobrada a cada banco "é calculada em função da importância e do perfil de risco da instituição de crédito", explica o BCE, referindo que, "em princípio, as instituições de maior dimensão com um perfil de risco mais elevado pagam taxas mais altas".
Esta taxa foi a forma encontrada pela entidade sediada em Frankfurt, que é o grande responsável pela supervisão bancária na Zona Euro, para cobrir os custos que tem ao analisar as contas das instituições financeiras europeias.
A maior parte dos gastos vai para a despesa com pessoal. Segundo o documento, o BCE gastará 265 milhões de euros em remunerações e prestações sociais com trabalhadores relacionados com a supervisão bancária. A renda e manutenção do imóvel custará 58 milhões de euros. O restante está classificado como "outros custos".
De 2018 transita um excedente nas contas de 15 milhões de euros.
Em Portugal, o BCE supervisiona o BCP, a CGD e a LSD Nani Investments (holding da Lone Star que detém o Novo Banco).