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Barclays pode perder um quarto dos funcionários nos próximos anos
Um em cada quatro postos de trabalho no banco poderá desaparecer nos próximos anos devido aos programas de redução de custos levados a cabo pela administração. Barclays poderá ficar com menos de 100.000 funcionários até ao final de 2017.
O Barclays, que empregava em Dezembro passado cerca de 132 mil funcionários, poderá ficar com menos de 100 mil empregados nos próximos anos, escreve nesta manhã de segunda-feira, 20 de Julho, a Bloomberg, como consequência dos programas de redução de custos que estão em curso na empresa.
Segundo o The Times, o Barclays planeia cortar mais de 30 mil postos de trabalho em dois anos, deixando a empresa com menos de 100 mil funcionários até ao fim de 2017.
No entanto, escreve a Reuters, citando fontes próximas do processo, o banco não está a planear mais cortes além dos 19 mil anunciados em Maio do ano passado.
Sob a alçada de Antony Jenkins, afastado no início deste mês de Julho pelo Chairman John McFarlane, o banco anunciou o corte de 3700 postos de trabalho em 2013, recorda a Bloomberg, mais 12 mil no ano seguinte e cerca de 7.000 em 2015.
John Mcfarlane, chairman do Barclays, afastou o CEO Antony Jenkins para combater a "ineficiência e burocracia" da instituição e assumiu funções de presidente executivo.
Mcfarlane, de 67 anos, que ingressou no Barclays em Abril para substituir David Walker, de 75 anos, ao desempenhar uma função de presidente executivo irá assumir o mesmo papel que desempenhou na seguradora britânica Aviva Plc, onde teve de fazer uma reestruturação.
O plano de redução de custos da Aviva valeu ao líder do Barclays a alcunha "Mack the Knife [Mack a navalha]", escreve a Bloomberg.
(Actualizado às 12h52 com informações de fontes citadas pela Reuters)