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Bankinter fecha 2019 com lucro recorde de 551 milhões
O Bankinter voltou a ver um ano de crescimento nos resultados líquidos, que chegaram aos 551 milhões de euros. O negócio em Portugal contribuiu com 66 milhões.
O Bankinter registou, no conjunto de 2019, lucros de 550,7 milhões de euros, o que representa um crescimento de 4,6% relativamente ao ano anterior e um valor recorde para a instituição.
O banco viu os lucros subirem, desta forma, pelo sétimo ano consecutivo, o que se traduz numa taxa de crescimento anual composta de 24%, entre 2012 e 2019.
Os resultados antes de impostos foram de 741,4 milhões de euros, mais 2,8% do que no ano anterior. Este número inclui o impacto da integração do banco espanhol EVO e da financeira irlandesa Avantcard mas, sem estas entidades no balanço, os resultados teriam crescido 2,4%, afirma o banco. Aliás "todas as rubricas aumentam, mesmo sem a contribuição do EVO e da Avantcard", diz o Bankinter.
Quanto à margem bruta, esta termina o ano nos 2.054,7 milhões de euros, mais 5,9% do que no ano anterior, com as receitas líquidas provenientes de comissões a totalizarem 479,5 milhões de euros, mais 6,6% do que em 2018. O total de crédito a clientes é, no final do exercício, de 60.411 milhões de euros, mais 8,9% do que no período homólogo.
A carteira de crédito a empresas é de 23.800 milhões de euros, mais 5,1% do que no final de 2018, um crescimento que ocorre em contraciclo com o restante setor cuja carteira voltou a diminuir, neste caso, 2,7%, de acordo com dados de novembro.
Por outro lado, os custos operacionais aumentaram 7,2% no ano, em grande parte devido à integração dos negócios adquiridos, embora no caso da atividade bancária (Espanha e Portugal) apenas cresçam 0,2%.
O Bankinter Portugal terminou o ano com um resultado antes de impostos de 66 milhões de euros, o que compara com os 60 milhões obtidos em 2018. "O negócio com clientes manteve um ritmo muito positivo ao longo de todo o ano", avalia o banco, tendo em conta o crescimento de 13% da carteira de crédito. Em destaque esteve o crédito a empresas, que cresceu 26%.
O Bankinter conclui o ano com uma rentabilidade dos capitais próprios, ROE, de 13% e um rácio de capital CET 1 fully loaded de 11,61%, acima do requisito mínimo estabelecido pelo BCE.