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Bancos dos EUA receosos em ceder crédito a empresas europeias devido ao coronavírus

Os maiores bancos norte-americanos estão a diminuir as suas operações de concessão de crédito às empresas da Europa, com medo de que não consigam cumprir, devido ao impacto da atual pandemia.

A desregulamentação será outra das bandeiras da administração Trump e já está em marcha. O novo Presidente assinou já uma ordem executiva que obriga a eliminar dois regulamentos por cada um novo que for criado. O magnata do imobiliário, que conta com vários antigos responsáveis da Goldman Sachs na sua equipa, pretende também diminuir a carga regulatória imposta sobre os bancos, rompendo com a tendência de maior exigência e controlo definida após a crise financeira de 2008. O presidente do BCE, Mario Draghi, foi um dos que veio condenar esta intenção.
reuters
24 de Abril de 2020 às 14:49
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Os bancos de Wall Street estão de pé atrás para emprestar dinheiro a empresas sedeadas na Europa durante a crise de saúde atual, mostrando receio de que a recuperação das empresas do "velho continente" não seja eficaz, segundo escreve hoje o Financial Times. 

Nas últimas semanas, alguns dos maiores bancos dos Estados Unidos já desisitiram de emprestar dinheiro a alguns "players" europeus. Exemplo disso foi o JPMorgan, que desistiu de ceder uma linha de crédito adicional para a BASF, empresa química alemã global e líder mundial na área química.

Num movimento semelhante, também o Bank of America reduziu a sua exposição a empresas europeias e o Goldman Sachs, que esteve envolvido no empréstimo de 3,5 mil milhões de euros à italiana Fiat Chrysler este mês, preferiu não participar numa operação semelhante de 12 mil milhões para a alemã Daimler, dona da Mercedes. 

Ao FT, um intermediário dos negócios entre banca americana e empresas alemãs confessou haver uma atitude de "America First" entre o setor em Wall Street, que tem aumentado nas últimas semanas. 

No primeiro trimestre, a quota de empréstimos dos cinco maiores bancos dos Estados Unidos como um todo a empresas na Alemanha caiu um terço para os 14,6%, segundo os dados da Refinitiv.  
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