Notícia
Bancos dos EUA receosos em ceder crédito a empresas europeias devido ao coronavírus
Os maiores bancos norte-americanos estão a diminuir as suas operações de concessão de crédito às empresas da Europa, com medo de que não consigam cumprir, devido ao impacto da atual pandemia.
24 de Abril de 2020 às 14:49
Os bancos de Wall Street estão de pé atrás para emprestar dinheiro a empresas sedeadas na Europa durante a crise de saúde atual, mostrando receio de que a recuperação das empresas do "velho continente" não seja eficaz, segundo escreve hoje o Financial Times.
Nas últimas semanas, alguns dos maiores bancos dos Estados Unidos já desisitiram de emprestar dinheiro a alguns "players" europeus. Exemplo disso foi o JPMorgan, que desistiu de ceder uma linha de crédito adicional para a BASF, empresa química alemã global e líder mundial na área química.
Num movimento semelhante, também o Bank of America reduziu a sua exposição a empresas europeias e o Goldman Sachs, que esteve envolvido no empréstimo de 3,5 mil milhões de euros à italiana Fiat Chrysler este mês, preferiu não participar numa operação semelhante de 12 mil milhões para a alemã Daimler, dona da Mercedes.
Ao FT, um intermediário dos negócios entre banca americana e empresas alemãs confessou haver uma atitude de "America First" entre o setor em Wall Street, que tem aumentado nas últimas semanas.
No primeiro trimestre, a quota de empréstimos dos cinco maiores bancos dos Estados Unidos como um todo a empresas na Alemanha caiu um terço para os 14,6%, segundo os dados da Refinitiv.
Nas últimas semanas, alguns dos maiores bancos dos Estados Unidos já desisitiram de emprestar dinheiro a alguns "players" europeus. Exemplo disso foi o JPMorgan, que desistiu de ceder uma linha de crédito adicional para a BASF, empresa química alemã global e líder mundial na área química.
Ao FT, um intermediário dos negócios entre banca americana e empresas alemãs confessou haver uma atitude de "America First" entre o setor em Wall Street, que tem aumentado nas últimas semanas.
No primeiro trimestre, a quota de empréstimos dos cinco maiores bancos dos Estados Unidos como um todo a empresas na Alemanha caiu um terço para os 14,6%, segundo os dados da Refinitiv.